Publicidade
Publicidade
Na TV, Serra usa denúncias contra filho de braço direito de Dilma
Publicidade
DE SÃO PAULO
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, utilizou no horário eleitoral de hoje à noite a denúncia contra o filho de Erenice Guerra, braço direito de Dilma Rousseff (PT), publicada na revista "Veja" desta semana.
Filho de braço direito de Dilma atua como lobista
Dilma diz que oposição procura 'bala de prata'
Serra diz que Casa Civil se transformou em 'centro de maracutaia' no governo Lula
Acompanhe a Folha Poder no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
O ataque veio no final do programa e foi conduzido por um apresentador e um locutor, que disse:
"'Veja': Erenice Guerra, braço direito de Dilma na Casa Civil e que ficou no lugar dela, acusada num esquema de propina dentro do Palácio do Planalto. Um empresário declarou: Erenice e o filho dela me cobravam por empreitada. A taxa era de 6% do valor dos contratos".
A narração prossegue:
"A revista revela: o primeiro pagamento aconteceu em dezembro passado, quando Dilma ainda era ministra e Erenice sua auxiliar."
No encerramento, diz o locutor:
"Ministério da Casa Civil: Zé Dirceu veio primeiro, Dilma veio depois e deixou a Erenice no seu lugar. É isso que você quer para o Brasil? Você conhece mesmo essa turma? O que você sabe sobre ela?"
O programa tucano veiculou também um vídeo no qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declara apoio ao ex-governador do Amapá Waldez Góes (PDT), preso esta semana acusado de corrupção.
Serra apresentou propostas para a segurança pública e criticou a atuação do governo federal na área.
"O programa de segurança federal fracassou", afirmou a propaganda tucana.
O tucano prometeu ainda criar dois Ministérios: o da Segurança e o dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Outras propostas do candidato foram programas habitacionais para quem ganha até três salários mínimos e salário mínimo de R$ 600.
PT
O programa da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, priorizou as mulheres e propostas para a habitação.
Dilma prometeu que 60% dos dois milhões de casas populares que pretende construir será destinado a famílias que ganham até três salários mínimos.
Disse ainda que 30% será para a faixa de renda situada entre três e seis salários mínimos, e 10% para quem recebe entre seis e dez mínimos.
A propaganda afirmou que o governo federal investiu mais na urbanização das favelas de Heliópolis e Paraisópolis, em São Paulo, do que os governos estaduais e municipais.
Segundo o programa de Dilma, em Paraisópolis foram investidos quase R$ 163 milhões de verbas federais contra R$ 155,8 milhões da Prefeitura e do governo do Estado de São Paulo.
Já em Heliópolis teriam sido aplicados R$ 148,4 milhões de recursos federais contra R$ 54,6 milhões da prefeitura.
O programa contou com depoimentos de mulheres e exaltou a trajetória de Dilma Rousseff.
DEMAIS CANDIDATOS
Marina Silva, do PV, criticou o desperdício e contou com depoimento do ator Marcos Palmeira, que pede a candidata no segundo turno.
Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, criticou o "vale-tudo" eleitoral e teve o apoio de Francenildo Costa, que chamou Serra de "oportunista" por utilizar o episódio da quebra de seu sigilo bancário para criticar Dilma Rousseff (PT).
+ Notícias sobre eleições
- Netinho e Marta lideram disputa ao Senado em SP, diz Datafolha
- Conheça a lista top ten dos 'fichas-sujas' da eleição
+ Notícias em Poder
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice