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12/09/2010 - 13h42

Bem disposto, Alencar deve deixar unidade semi-intensiva em breve, diz hospital

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DE SÃO PAULO

O vice-presidente da República, José Alencar, permanece internado neste domingo na Unidade de Terapia Semi-Intensiva Cardiológica do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele deu entrada no hospital na sexta-feira (10) com quadro de edema agudo de pulmão.

Segundo boletim divulgado hoje, Alencar encontra-se muito bem disposto e continua respondendo bem ao tratamento, devendo ter alta da unidade semi-intensiva em breve.

O edema agudo de pulmão, considerado uma situação clínica grave, é caracterizado por um acúmulo anormal de líquidos.

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Alan Marques/Folhapress
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Há mais de dez anos, Alencar enfrenta um câncer na região abdominal. Nos últimos anos, ele passou por 15 cirurgias.

Em julho, o vice ficou sete dias internado no hospital. Ele passou por um cateterismo (exame para verificar as condições de vasos sanguíneos).

Alencar passaria apenas por uma sessão de quimioterapia, mas foi detectada hipertensão. Posteriormente, foi diagnosticada uma isquemia (deficiência na irrigação sanguínea) cardíaca, o que estava provocando uma irrigação insuficiente em uma das paredes laterais de seu coração.

Por conta do tratamento, o vice-presidente decidiu que não concorrer nas eleições deste ano, por considerar uma injustiça com os eleitores.

Alencar retomou as sessões de quimioterapia no início de setembro do ano passado, pouco depois de exames terem demonstrado que os tumores abdominais haviam voltado a crescer. Por isso, interrompeu o tratamento experimental a que se submetia nos Estados Unidos.

Naquele mesmo mês, ficou internado por três dias após apresentar níveis baixos de hemoglobina, leucócitos e plaquetas. No final de outubro de 2009, no entanto, Alencar disse que os exames haviam mostrado uma "redução substancial" dos tumores.

PATERNIDADE

Em julho, o juiz José Antonio de Oliveira Cordeiro, da comarca de Caratinga (MG), declarou Alencar oficialmente pai de Rosemary de Morais, 55.

Semana passada, o juiz negou dois recursos do vice e acusou Alencar de litigância de má-fé.

Na decisão, Cordeiro qualifica de "protelatórias" e "desrespeitosas para com a Justiça" as sucessivas apelações da defesa em um processo que se arrasta desde 2001.

"Não se pode conceber que uma ação de paternidade demore mais de 10 anos, só porque o réu 'coincidentemente' é pessoa pública notória", criticou o juiz.

Hoje, ele obteve uma liminar no Tribunal de Justiça de Minas Gerais para impedir que a professora altere a sua certidão de nascimento para incluir nela o sobrenome "Gomes da Silva", como os outros três filhos do político mineiro.

Ela também não poderá alterar o registro civil para incluir nele a informação de que Alencar é seu pai.

 

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