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20/09/2010 - 13h56

Lula cobra agilidade na investigação de acusações contra o governo

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FÁBIO AMATO
DE BRASÍLIA

O ministro Alexandre Padilha (Relação Institucionais) disse nesta segunda-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou do ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, agilidade na apuração de qualquer acusação contra pessoas que integram o governo.

"O governo quer saber exatamente a verdade, quer trazer para a população brasileira a verdade dos fatos que aconteceram, por isso o presidente tem reiterado ao ministro da Justiça e à CGU [Controladoria Geral da União] a agilizar todo processo de apuração", disse Padilha, que participou da reunião de coordenação do governo, com Lula e ministros, na manhã de hoje, em Brasília.

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Mais cedo, o coronel Eduardo Artur Rodrigues Silva, diretor de Operações dos Correios, apresentou carta de demissão do cargo.

Silva tinha ligações com a empresa MTA (Master Top Linhas Aéreas), pivô da crise que derrubou a ex-ministra Erenice Guerra, e estaria atuando para transformar a MTA na empresa de carga aérea oficial dos Correios após as eleições. Ele seria ainda o testa de ferro do empresário argentino Alfonso Rey, dono da MTA.

De acordo Padilha, o governo vai exigir daqueles que denunciam as provas das irregularidades que atribuem a funcionários do governo. Se confirmadas as acusações nas investigações, disse o ministro, os envolvidos serão "frontalmente punidos."

Padilha disse ainda que qualquer acusação recebe a mesma atenção do governo, inclusive aquelas que partem de pessoas que têm "antecedentes criminais", referência ao consultor Rubnei Quícoli, que acusa o filho da ex-ministra Erenice Guerra, Israel, de cobrar propina para viabilizar negócios no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social).

Quícoli tem duas condenações e chegou a passar dez meses na prisão.

 

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