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Grupo de comunicação de Collor é condenado a publicar direitos de resposta
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SÍLVIA FREIRE
DE SÃO PAULO
O site de notícia alagoano Gazetaweb, que pertence ao grupo de comunicação da família de Fernando Collor (PTB), já foi condenado pela Justiça Eleitoral a publicar cinco direitos de resposta por informações "sem a veracidade comprovada" contra a coligação do governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), que disputa a reeleição.
Só ontem o site publicou dois direitos de resposta.
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Collor é adversário de Vilela Filho na disputa pelo governo de Alagoas. Os dois estão tecnicamente empatados segundo pesquisa Ibope. O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), que também disputa o cargo, está em empate técnico com os dois.
Segundo o advogado Adriano Soares, que representa a coligação do tucano, o jornal "Gazeta de Alagoas", também da família de Collor, foi condenado a publicar um direito de resposta e a emissora de TV Gazeta de Alagoas, que também pertence ao grupo, foi condenada por suprimir sete inserções da campanha de Vilela Filho ao longo da programação.
PIRATAS
A coligação do candidato tucano fez uma representação na qual afirma que a emissora veiculou 13 inserções "piratas" de Collor, às quais o candidato não tinha direito. A Justiça Eleitoral ainda não julgou o caso.
"O mais grave é que estão utilizando órgão de comunicação para fazer campanha", disse o advogado.
Na tarde de ontem foi publicado um direito de resposta sobre uma matéria do dia 8 de setembro a qual relatava a agressão e um roubo sofridos por uma jornalista da Gazetaweb durante a cobertura de um comício da coligação de Vilela Filho, em Maceió. A reportagem afirmava que a Polícia Militar havia sido negligente em atender a ocorrência e insinuava que os policiais atuaram politicamente. A campanha do governador negou a interferência política na atuação dos PMs e afirmou que o roubo está sendo investigado.
Ao meio dia de ontem foi publicado outro direito de resposta o qual rebate a informação publicada anteriormente pelo site de que o governador não havia cumprido projetos de combate à criminalidade entre os jovens.
A reportagem não conseguiu falar com o advogado da coligação de Fernando Collor. No escritório dele, em Maceió, a Folha foi informada que ele estava em Brasília. A assessoria do candidato disse que não tinha informação sobre a decisão judicial.
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