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02/10/2010 - 15h25

Denúncias de compra de voto aumentam no Amapá; PF reforça segurança no Estado

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CIRILO JUNIOR
ENVIADO ESPECIAL A MACAPÁ

A Justiça Eleitoral do Amapá recebeu 80 denúncias de compra de votos e de abuso de poder econômico no Estado. De acordo com o procurador eleitoral José Cardoso Lopes, a tendência é que as tentativas de compra de voto aumentem até amanhã (3), dia da votação.

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"Acho que vai piorar. À medida em que a eleição se aproxima e a disputa é muito intensa, deve haver um aumento na tentativa de atos ilícitos", firmou Lopes. Segundo ele, o número de denúncias triplicou em relação à eleição anterior, em 2008.

Cerca de 200 homens da Polícia Federal estão nas ruas do Estado, principalmente em Macapá. Outros 50 homens, das tropas federais, são esperados na tarde deste sábado para ajudar na fiscalização das eleições. O grupo será deslocado para o Oiapoque, mas poderá ser remanejado para outras localidades, em caso de necessidade.

Uma das denúncias de tentativa de compra de voto recebidas afirma que cabos eleitorais do grupo político do governador Pedro Paulo Dias (PP) e do candidato ao Senado Waldez Goés (PDT) estariam cadastrando moradores de bairros pobres da capital e prometendo entregar cestas básicas a partir das 2h deste domingo.

Dias e Góes foram presos no início de setembro na Operação Mãos Limpas, acusados de chefiar o esquema de corrupção no Estado.

Pela manhã, militantes foram às ruas de Macapá em carreatas e passeatas de apoio aos candidatos ao governo do Estado.

A passeata organizada pela campanha do governador Pedro Paulo Dias chegou a interromper o trânsito nas ruas da cidade.

Partidários do candidato a senador João Capiberibe (PSB), barrado pelo TSE com base na lei da Ficha Limpa, circulavam por Macapá com camisetas onde se lia a inscrição "Capi é candidato sim".

Uma manifestação do movimento Eleições Limpas, organizado pelo Ministério Público Federal, CNBB e outras ONGs, atraiu apenas cerca de 30 pessoas. Do alto de um caminhão de som, o líder do movimento, Edinaldo Batista, orientava as poucas pessoas que o ouviam a não se deixarem corromper e as estimulava a denunciar tentativas de compras de voto.

O grupo surgiu este ano, inspirado na operação Mãos Limpas do governo federal. "Vamos ter um vale tudo eleitoral de hoje para amanhã, com tentativas de compra de votos e pessoas sendo coagidas", disse Batista.

 

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