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No Rio, Dilma evita falar sobre evangélicos e põe saneamento como prioridade
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ITALO NOGUEIRA
DO RIO
Na primeira agenda de campanha, a presidenciável Dilma Rousseff (PT) evitou falar sobre a resistência de evangélicos à sua candidatura. Em entrevista em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, ela preferiu comentar os investimentos na região metropolitana do Rio.
"Começo aqui no Rio porque temos aqui um exemplo de parceria muito bem-sucedida. O governo federal, estadual e as prefeituras colocamos como prioridade a questão que é a vida concreta das pessoas da Baixada [Fluminense]. Nós iremos priorizar duas questões muito importantes: o tratamento de água e o esgotamento sanitário. Na Baixada, fizemos um esforço muito grande porque durante muitos anos a Baixada ficou sem os investimentos que beneficiariam a vida concreta das pessoas. Voltamos a investir aqui."
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Acompanhada de Sérgio Cabral Filho (PMDB), Dilma citou a principal bandeira de campanha do governador reeleito. "Vamos assumir um compromisso com a Baixada que é o mesmo assumido lá no Rio, que é o problema das UPPs. Nós iremos levar para a Baixada as Unidades de Polícia Pacificadora. Trazer para cá significa melhoria nas condições de vida. O que interessa é a vida das pessoas. A segurança é uma questão central."
Dilma negou que seja necessário ajuste fiscal em função da desvalorização do dólar. "O ajuste fiscal não tem relação direta com cambio. A questão do câmbio [tem relação com] o caso de os Estados Unidos e os países desenvolvidos estarem numa crise profunda. Essa crise profunda não vai ser resolvida por ajuste fiscal. Nós vamos ter que aumentar a competitividade da indústria brasileira através de uma reforma tributária e do processo de melhoria do endividamento público. Sabemos que, quando chegamos ao governo, 60% era a dívida pública. Hoje nós já chegamos a 40%. Isso vai permitir que a gente reduza os juros e a relação com o câmbio vai melhorar. O IOF sempre foi uma das medidas para impedir mais a especulação do que qualquer outra coisa."
Ela faz nesse momento carreata em Duque de Caxias acompanhada do senador reeleito Marcelo Crivella (PRB), do senador eleito Lindberg Farias (PT), de deputados federais e estaduais eleitos no Rio e de políticos ligados a Cabral.
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