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06/10/2010 - 17h11

TCU poupa senador e atuais diretores de dar explicações sobre folha de pagamento

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DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA

O plenário do TCU (Tribunal de Contas da União) poupou o senador Efraim Morais (DEM-PB) de dar explicações sobre o pagamento irregular de horas extras para servidores do Senado.

Conforme a Folha revelou hoje, auditoria na folha de pagamento da instituição apontou que foi "totalmente irregular" a autorização dada por ele de pagamento de hora extra para 3.883 servidores em pleno recesso de janeiro, o que custou R$ 6,2 milhões aos cofres públicos.

Os ministros seguiram o relator do caso, Raimundo Carreiro, que decidiu cobrar explicações de apenas quatro servidores que em comum tem o fato de já terem deixado cargos de direção na Casa: Alexandre Gazineo, Agaciel Maia, ambos dirigiram o Senado, Ralph Siqueira e João Carlos Zoghbi, que foram diretor de Recursos Humanos.

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Os técnicos do TCU sugeriram que também fossem cobrados a dar explicações o atual diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra e a diretora de Recursos Humanos, Doris Marize, mas o plenário também os poupou disso.

Os ex-diretores têm 15 dias para dar explicações que se não convencerem podem gerar multa.

A auditoria do TCU encontrou irregularidades no pagamento do salário de milhares de servidores do Senado que tem gerado prejuízo estimado de R$ 157,7 milhões ao ano para a instituição.

A Folha teve acesso ao documento que aponta pagamento de valores acima do teto a 464 servidores, gratificação de chefia a pessoas que não exerciam essa função, horas extras pagas para servidores que sequer foram ao trabalho, aumento de salários sem amparo legal e jornada de trabalho inferior ao mínimo exigido.

Por meio de nota, o Senado informou que foi a instituição quem pediu a auditoria na folha de pagamento e que "todas as irregularidades que eventualmente o TCU venha a detectar serão imediatamente sanadas e as responsabilidades apuradas".

 

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