Na TV, Dilma traz Lula criticando governos anteriores, Serra cita invasões do MST

O horário eleitoral de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), exibido na noite deste sábado, continuou na linha de ataques vista desde o início do segundo turno.

A petista lembrou o Dia Mundial da Alimentação para trazer propostas de combate à pobreza. A propaganda comparou o governo de Fernando Henrique Cardoso com o de Lula em questões como poder de compra do salário mínimo e programas de transferência de renda.

"Tivemos muitos governos de olhos e ouvidos fechados para os mais pobres", afirma a candidata.

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"Vou ser a presidente que lutará sem descanso para acabar com a fome e a pobreza no país", completou.

O presidente Lula também apareceu criticando as gestões anteriores. "O Brasil que ficou para atrás era o país da desigualdade, do arrocho salarial e do desemprego", diz Lula.

A propaganda trouxe aliados de Dilma eleitos no primeiro turno. No final, a peça voltou a falar das privatizações. "Dilma, a presidente que não vai deixar privatizar a Petrobras e o pré-sal", afirma o locutor.

Já Serra usou novamente a tática de atacar a adversária logo no início da propaganda lembrando o caso Erenice Guerra.

"Dilma não soube escolher direito nem uma auxiliar e deixou o presidente Lula em maus lençóis por isso", diz a propaganda.

O tucano falou ainda do Dia Mundial da Alimentação e criticou o MST --que declarou ontem apoio a Dilma-- pelas invasões de terra.

O programa citou pesquisa CNT/Sensus, divulgada esta semana mostrando um empate técnico. Segundo o tucano, as ações da Petrobras subiram com o crescimento dele nas pesquisas.

Serra tratou também de Minas Gerais e exibiu imagens de evento organizado esta semana no Estado com aliados.

"Foi aqui que José serra descobriu sua vocação para a vida pública."

No final do programa foi apresentado depoimentos dos pastores Silas Malafaia e José Wellington Bezerra e da viúva de Chico Mendes, Ilzamar Mendes.