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22/10/2010 - 20h21

Ala do PT de Rondônia ameaça romper com candidato do PMDB

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ESTELITA HASS CARAZZAI
DE SÃO PAULO

Descontente com a falta de empenho do candidato do PMDB ao governo de Rondônia, Confúcio Moura, na campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT), uma ala do PT no Estado ameaça romper com o candidato e declarar voto nulo para governador no segundo turno.

O PT de Rondônia, que teve candidato próprio ao governo no primeiro turno, se aliou a Confúcio no início deste mês em troca do apoio do peemedebista a Dilma. A petista perdeu para José Serra (PSDB) na votação do dia 3 em Rondônia: teve 40% dos votos válidos, contra 45% do tucano.

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Desde então, porém, as menções a Dilma em seus discursos têm sido "muito poucas", segundo o presidente do PT em Rondônia e candidato derrotado ao governo no primeiro turno, Eduardo Valverde. A candidata também não foi citada nenhuma vez na propaganda eleitoral de Confúcio neste segundo turno.

Ainda assim, Valverde afirma que o PT não pretende, oficialmente, romper com Confúcio. "Vamos cumprir o apoio declarado, mesmo com essa postura vacilante e duvidosa do candidato", diz.

Militantes do PT, porém, divulgaram carta ontem em que se declaram "revoltados" com Confúcio devido a sua falta de empenho na campanha de Dilma, o que afirmam ser "uma tática burra".

Os manifestantes afirmam que, caso a situação não se reverta em até dois dias, pretendem declarar voto nulo para governador. Alguns sindicatos já aderiram ao movimento.

Para o coordenador da campanha de Confúcio, Assis de Oliveira, esse é um movimento "isolado" de alguns líderes do PT. Ele nega que Confúcio não esteja fazendo campanha pró-Dilma.

Segundo ele, Confúcio tem pedido votos à presidenciável "dentro do que a lei permite" e não mostrou a candidata na propaganda eleitoral por "orientação da assessoria jurídica". "Não há má vontade por parte dele", afirma Oliveira.

O coordenador ainda diz que "70% das vinhetas" do candidato na TV, com duração de 30s, fazem referência a Dilma. No site oficial de Confúcio, porém, das cinco vinhetas disponíveis que foram veiculadas neste segundo turno, nenhuma cita a presidenciável petista.

 

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