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Militante do PTB é baleado em frente a comitê de partido adversário no Amapá
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ESTELITA HASS CARAZZAI
DE SÃO PAULO
Um militante do PTB foi baleado na madrugada deste sábado (23) em frente à sede do PSB do Amapá, em Macapá. Os dois partidos disputam o segundo turno para o governo do Estado, em que concorrem os candidatos Lucas Barreto (PTB) e Camilo Capiberibe (PSB).
A Polícia Civil investiga o caso. A reportagem falou com o delegado responsável pela investigação, mas ele não quis dar entrevista.
Segundo o secretário-geral do PTB Amapá, Pedro Braga, o militante Vagner Barbosa de Aleluia teve que retirar o baço e parte do fígado, que foram perfurados pelo tiro. Ele passou por uma cirurgia na madrugada de hoje e está internado na UTI, mas seu quadro é estável.
Braga afirma que o tiro foi disparado por "simpatizantes ou militantes" do PSB. O PSB nega qualquer participação no episódio.
De acordo com Braga, Aleluia e outros 40 militantes do PTB estavam num ônibus, voltando de um comício de Barreto realizado na zona norte de Macapá, ontem à noite. A rua em que fica a sede do PSB, segundo o secretário, é a única ligação entre a região e o centro da cidade.
Braga afirma que, quando o ônibus passava em frente ao PSB, o veículo foi apedrejado por duas pessoas, de acordo com relato de militantes.
O ônibus, então, parou e o motorista desceu para verificar os estragos. Nesse momento, segundo Braga, as mesmas duas pessoas que haviam atirado pedras contra o veículo entraram num carro, que estaria estacionado dentro da sede do PSB, e saíram atirando.
Foram oito disparos, segundo Braga. Apenas Aleluia ficou ferido.
"Não dá para afirmar que eram militantes, mas, no mínimo, eram simpatizantes do partido", diz o secretário-geral do PTB. "O carro saiu de dentro da sede do PSB. Suponho que poderia estar até de tocaia", sugere.
Foi feito um boletim de ocorrência numa delegacia da cidade.
PSB NEGA PARTICIPAÇÃO
Segundo o secretário-geral do partido, Claudio Pinho Santana, a sede do PSB estava fechada no momento do incidente.
Santana disse ainda à Folha que o partido não tem vigilante armado e que a militância cumpria agenda de campanha no interior do Estado.
Para ele, é possível que frequentadores de uma lanchonete, que fica ao lado do comitê, tenham participação no ocorrido.
Santana diz que a garagem do partido fica fechada com correntes durante a madrugada, e que não seria possível que qualquer pessoa estacionasse o carro no local.
Em nota, o secretário ainda afirma que "fatos obscuros como esse têm sido usados para fins eleitoreiros", com o propósito de "prejudicar" a campanha.
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