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Em Minas, Serra repete discurso de Dilma e promete governo de união
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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
BRENO COSTA
ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE
A exemplo de sua adversária Dilma Rousseff (PT), o candidato do PSDB a presidente da República, José Serra, afirmou neste sábado que vai fazer um governo de união, caso eleito. Após almoço em Belo Horizonte com o ex-governador mineiro Aécio Neves e o atual, Antonio Anastasia, o tucano disse que governará com "todos os governadores e todos os prefeitos".
"Que os governadores não tenham nenhuma preocupação. Se eleito, vou trabalhar com cada um deles, independente da camisa partidária, pelo povo do seu Estado. Todos os governadores e todos os prefeitos", afirmou o tucano, que mais cedo participou de carreata em região de classe média alta em Belo Horizonte.
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Serra chegou a pedir votos para os jornalistas presentes e afirmou que seu governo será "sem vinganças, sem ódio" e que, mesmo os que votarem em Dilma "não serão tratados como inimigos a serem destruídos".
Tanto Serra quanto Aécio evitaram criticar a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dono de 83% de aprovação, em favor de Dilma, ao longo da campanha. O presidenciável recusou-se a fazer análises a respeito. Já Aécio, que há dez dias, em Goiânia, havia atacado duramente o comportamento de Lula, ao dizer que "jamais na história desse país se viu um presidente descendo do patamar da Presidência da República para avançar tanto nas eleições", ontem foi mais ameno, chegando a destacar ter "relação de amizade" com Lula.
"Sempre tive uma relação, como o Serra sempre teve também, pessoal com presidente, respeitosa e até mesmo de amizade com o presidente da República. Em alguns momentos, o presidente da República foi além de onde deveria ir", afirmou Aécio.
Ao comentar declaração de Dilma mais cedo, também em Belo Horizonte, de que manterá relação "íntima e forte" com Lula, caso eleita, Serra afirmou que "não existe governo terceirizado". "A gente sabe que ninguém governa no lugar de ninguém. Não existe governo terceirizado. Não é problema nem de se é bom ou ruim. Isso não existe", disse.
CORRUPÇÃO
Serra ainda afirmou que o desejo pelo controle de cargos estatais por partidos políticos segue uma lógica exclusiva de obtenção de vantagens e corrupção.
"Por que entregar diretoria financeira de uma empresa pública para um partido político? Pra quê que um partido quer controlar a Anvisa, por que um partido quer controlar a BR Distribuidora? Para colaborar com o desenvolvimento do país? Eu não creio. Eu acho que é para obter vantagens, para que a corrupção prospere, infelizmente", disse o tucano, que afirmou ter deixado de "enfatizar" a questão da corrupção no debate de ontem, na Rede Globo.
O candidato revelou que, ontem, antes do debate, assistiu sua participação no debate de 2002. "Vi uma continuidade grande entre o que eu disse naquele debate e o que eu penso hoje", disse.
No fim da manhã, Serra participou de carreata na região centro-sul de Belo Horizonte, ao lado de Aécio, Anastasia e do ex-presidente Itamar Franco (PPS). Ao fim do percurso, acompanhado por um número de eleitores que chegou a surpreender até os organizadores da carreata, Serra abraçou Itamar, Anastasia e, mais demoradamente, Aécio Neves.
"Foi um abraço emocionado de três homens que encarnam Minas Gerais", afirmou.
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