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13/11/2010 - 07h32

Campanhas de deputados eleitos pelo PT em SP foram as mais caras

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SILVIO NAVARRO
DE SÃO PAULO

Para eleger a maior bancada da Assembleia de São Paulo, em oposição ao governo Geraldo Alckmin (PSDB), os 24 deputados eleitos pelo PT fizeram as campanhas mais caras do Estado e gastaram, juntos, R$ 27 milhões.

Das 10 campanhas mais caras entre os eleitos, 6 foram de petistas: Edinho Silva, Rui Falcão, Alencar Santana, João Antonio, Adriano Diogo e Carlos Grana.

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A média do custo por eleito petista foi de R$ 1,1 milhão. Para ter ideia do que significa o valor, essa média é idêntica à desembolsada pelos 88 deputados federais eleitos pelo partido. Em geral, campanhas para a Câmara dos Deputados são mais caras do que para as Assembleias.

Na sequência, aparece o PSDB, cujos 23 eleitos desembolsaram R$ 20 milhões, conforme dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tabulados pela Folha.

Entre os partidos que elegeram mais deputados, o PV foi o que menos gastou: R$ 3,7 milhões por nove cadeiras conquistadas.

O desempenho dos verdes foi puxado pelas votações significativas de Marina Silva, candidata à Presidência da República, e Fábio Feldman, ao governo paulista.

As duas campanhas mais caras entre os vencedores foram a de Rui Falcão (PT) e a de Campos Machado (PTB), ambos reeleitos para o cargo. Os dois declararam despesas de R$ 2,9 milhões.
Falcão foi um dos coordenadores da campanha da presidente eleita Dilma Rousseff (PT). Machado é presidente estadual do PTB e aliado dos tucanos.

FINANCIADORES

Em comparação à atual composição da bancada, os petistas ganharam quatro vagas. O PSDB ficará do mesmo tamanho, embora alguns deputados possam eventualmente dar lugar a suplentes para assumir cargos na gestão Alckmin.

Na lista dos principais financiadores, despontam as construtoras e incorporadoras, que doaram R$ 12,7 milhões. Desse total, o maior volume foi para eleitos pelo PT: R$ 5 milhões.

A bancada tucana arrecadou R$ 2,7 milhões do setor, e a do DEM, R$ 2,3 milhões. Elas formarão o pilar da base de Alckmin na Casa.

Outra área de atividade que se destaca entre os doadores da nova Assembleia é a do agronegócio e de alimentos, com R$ 4,5 milhões. Nesse setor, o principal destino dos recursos foi o PSDB, com R$ 1,7 milhão, seguido do DEM, com R$ 855 mil.

Os dados das prestações de contas mostram ainda que os partidos repassaram R$ 8 milhões para ajudar na eleição de suas bancadas.

O PT aparece novamente no topo da lista, com R$ 4,9 milhões injetados nas campanhas. O PSDB aplicou R$ 2,3 milhões.

 

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