Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
17/11/2010 - 17h21

Não faz sentido PT participar de 'blocão', diz coordenador da equipe de transição

Publicidade

MÁRCIO FALCÃO
DE SÃO PAULO

Um dos coordenadores do governo de transição, o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP) afirmou nesta quarta-feira que não faria sentido o PT participar do "blocão" formado ontem pelo PMDB e mais quatro partidos na Câmara. Cardozo se encontrou nesta tarde com a presidente eleita Dilma Rousseff e o ex-ministro Antonio Palocci, também integrante da transição.

"Eu não vejo muito sentido porque o PT vai participar desse bloco. Não vejo razão para isso", afirmou.

Acompanhe a Folha Poder no Twitter
Comente reportagens em nossa página no Facebook

Segundo Cardozo, Dilma não fez nenhuma avaliação sobre o "blocão". "É uma questão que envolve a Câmara e o governo em curso. Não tem porque nos manifestarmos nesse momento. Não teve nenhuma avaliação [de Dilma]. Sabemos que nesse momento as lideranças estão conversando e a situação me parece e estará normalizada", disse.

Em relação a montagem de ministérios, Cardozo disse que a presidente eleita continua sem dar indicações sobre a montagem de sua equipe. Questionado sobre o fogo amigo contra o ministro Fernando Haddad (Educação), o deputado minimizou os problemas no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e disse que não vê esse como um obstáculo para a continuidade dele no cargo.

"Eu estive conversando com ele (Haddad) na semana passada, mostrando inclusive que a situação é perfeitamente equacionável, sem grandes problemas", disse. E completou: "Acho que o ministro Fernando Haddad é um excelente ministro e, obviamente, esse tipo de situação não o atinge em nada. Agora, quem vai ser o próximo ministro da educação só depende da presidente Dilma".

Sobre o aumento do salário mínimo, o deputado disse que não há definição. Ontem, a Comissão Mista de Orçamento aprovou relatório com o valor do benefício em R$ 540. A Folha apurou que Dilma e o governo Lula defendem o mínimo em R$ 550 "A discussão existe, obviamente, mas não temos nenhuma resposta conclusiva a esse respeito", afirmou.

Cardozo disse que informou Dilma das reuniões individuais que vem mantendo com os ministérios para levantar demandas e projetos que precisam ser implementadas ainda neste ano ou podem ser adiadas. Já tiveram conversas com Defesa, Educação e Turismo.

"É uma transição tranquila porque é uma transição entre governos de continuidade. Não existe nada traumático, nada problemático".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página