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24/11/2010 - 11h44

Para FHC, futuro presidente do Banco Central é 'muito competente'

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DA REUTERS

Alexandre Tombini, que deve ser anunciado como futuro presidente do Banco Central talvez já nesta quarta-feira, é um técnico "discreto e muito competente" que vai resistir a pressões políticas sobre a política monetária, disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A escolha de Tombini para substituir Henrique Meirelles no governo Dilma Rousseff foi confirmada ontem.

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Os mercados financeiros têm se mostrado mais voláteis nos últimos dias em meio a preocupações de que o escolhido por Dilma poderia ser suscetível a pressões políticas para baixar o juro básico do país.

Uma política monetária mais frouxa traria riscos, especialmente pelo histórico de inflação do país, e investidores estariam preocupados ainda que a saída de Meirelles poderia levar a menos autonomia para o banco.

O voto de confiança do tucano FHC, que trabalhou com Tombini durante o período de seu governo (1995-2002), deve ajudar a diminuir as preocupações.

FHC lembrou que Tombini, de 46 anos, participou na elaboração do sistema de metas de inflação, criado em 1999, quando o país enfrentava dura crise econômica e se viu forçado a deixar que o câmbio flutuasse livremente.

"Lembro que ele nos ajudou com vários problemas", disse. "Ele é um técnico discreto, muito competente".

Perguntado se Tombini seria suscetível a pressões políticas como presidente do BC, FHC disse: "Não, eu duvido. Ele tem uma longa história no Banco Central".

Tombini, que começou no BC em 1995, é atualmente o diretor de Normas da instituição.

 

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