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30/11/2010 - 20h31

Camelô que tentou sacar R$ 5 mi continua preso, e inquérito está parado

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KÁTIA BRASIL
DE MANAUS

Depois de mais de 60 dias, continua preso o vendedor ambulante Edivaldo Lopes de Aguiar, detido ao tentar sacar, com uma identidade falsa, R$ 5 milhões em uma agência bancária de Manaus.

A Polícia Federal suspeita de compra de votos e abriu dois inquéritos.

O primeiro, para investigar uso de documento falso, foi encerrado. Lopes já é réu.

O que apura lavagem de dinheiro está parado. O delegado Eduardo Fontes foi enviado ao interior do Amazonas para investigar outro caso.

PF pede quebra de sigilos de empreiteiras em investigação sobre compra de votos
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Com Aguiar, a PF apreendeu cinco ordens de pagamentos emitidas pela empreiteira Santher. Quebra de sigilo bancário determinada pela Justiça Federal apontou que o dinheiro foi transferido para a conta da Santher pela filial em Manaus da empreiteira Emparsanco S/A.

O vendedor ambulante está preso desde 28 de setembro na cadeia pública Raimundo Vidal Pessoa, em Manaus. Ele já teve dois pedidos de liberdade negados pela Justiça Federal. No Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, tramita um pedido de habeas corpus, sem previsão de julgamento.

Parecer da Procuradoria Regional da República negou a liberdade provisória, justificando que, solto, Aguiar poderia interferir nas investigações.

A PF investiga também investiga licitação pública da Prefeitura de Manaus vencida pela Emparsanco. Em 2009, a empresa ganhou a concorrência para fazer a operação tapa-buraco.

O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas divulgou hoje parecer de auditoria apontado que a prefeitura "pagou indevidamente serviços relativos ao montante e R$ 87.403.567,45" à empreiteira. Os auditores identificaram serviços de pavimentação não executados.

A assessoria da PF não prestou informações ontem sobre o inquérito que está parado. O advogado de Aguiar, Sebastião Guimarães Filho disse que não fala sobre o assunto. A assessoria da Prefeitura de Manaus informou que não teve acesso ao parecer do TCE, mas que divulgaria uma nota a respeito do caso, o que não ocorreu até o início da noite.

 

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