Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
03/01/2011 - 18h22

Sérgio Cabral contém racha na base e fecha acordo na Assembleia do Rio

Publicidade

DO RIO

O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), conseguiu conter um racha em sua base aliada e mediou um acordo que impedirá uma disputa interna em seu partido pela presidência da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj).

Pelo acordo, anunciado pelo governador por meio de sua conta no Twitter, o deputado Paulo Melo (PMDB), que era o candidato favorito e contava com o apoio de Cabral, presidirá a Alerj pelos próximos dois anos.

No biênio seguinte, a presidência caberá a Domingos Brazão, também do PMDB, que assim abrirá mão de disputar a indicação agora contra Melo.

O acordo, segundo Cabral, incluiu ainda o compromisso dos dois deputados de apoiarem a mudança no regimento interno da Alerj para impedir que um mesmo legislador possa se reeleger presidente em uma mesma legislatura.

Isso impedirá que se repitam casos como o de Jorge Picciani (PMDB), que presidiu a Alerj pelos últimos oito anos --assim como o próprio Cabral fizera entre 1995 e 2002.

Nas eleições do ano passado, Picciani tentou uma vaga no Senado, mas acabou derrotado por Lindbergh Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB).

Presidente do PMDB no Estado e aliado próximo de Cabral, Picciani também apoiava a candidatura de Melo.

No sábado, ao chegar para a posse do seu segundo mandato, Cabral já cumprimentara Melo chamando-o de "presidente".

Melo, 53, está no sexto mandato como deputado estadual. Nas últimas eleições, foi o quarto mais votado no Rio, com 121.684 votos.

A eleição para o novo presidente da Alerj acontecerá em 1º de fevereiro, quando começa a nova legislatura. Até aqui, não há notícia de candidatura da oposição _que teria, de qualquer maneira, poucas chances de sucesso, já que Cabral conta com o apoio da maioria dos 70 deputados.

O PMDB, com a maior bancada (12 deputados), já fechou acordo com o PDT, que elegeu 11 legisladores. O deputado pedetista Wagner Montes, mais votado no Estado, concorrerá ao cargo de primeiro-secretário, segundo mais importante da Casa, com apoio do PMDB.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página