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PT define hoje líder do partido no Senado e nomes para comissões
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DE BRASÍLIA
O PT reúne sua bancada no Senado nesta terça-feira para escolher o novo líder do partido na Casa e discutir a distribuição de cargos na Mesa Diretora. Os petistas caminham para trocar a primeira-secretaria do Senado pela primeira vice-presidência --o que permitiria ao PT ficar no comando da Casa na ausência do seu futuro presidente.
Apesar de haver acordo para a escolha de José Sarney (PMDB-AP) como presidente do Senado por mais dois anos, os petistas querem evitar que a oposição fique com a primeira-vice. Na atual legislatura, o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) ocupou o cargo --o que permitiu à oposição comandar algumas votações na ausência de Sarney.
Por ser a segunda maior bancada eleita, com 15 senadores, o PT tem o direito de indicar o segundo cargo da Mesa Diretora. Maior bancada, com 19 parlamentares, o PMDB não abre mão da presidência --o que deixa aos petistas a possibilidade de escolher entre a primeira-secretaria e a primeira-vice.
O primeiro-secretário atua como o "prefeito" do Senado --responsável pelas decisões administrativas da Casa. Já o primeiro-vice tem como tarefa substituir o presidente na sua ausência, o que daria maior tranquilidade política para a presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado.
Nos bastidores, o PT teme que "dissidentes" do PMDB, como Pedro Simon (RS), Jarbas Vasconcelos (PE), Roberto Requião (PR) e Luiz Henrique da Silveira (SC) tragam problemas à presidente nas votações do Senado.
DISPUTA
Os senadores Delcídio Amaral (PT-MS), Marta Suplicy (PT-SP) e José Pimentel (PT-CE) deflagraram nos bastidores uma briga pelo cargo da Mesa Diretora.
O nome de Pimentel chegou a ser anunciado para a primeira-secretaria, mas como o partido ainda não bateu o martelo sobre o cargo a ser ocupado, Delcídio e Marta também reivindicam a vaga.
Para a liderança, o nome mais cotado é o de Humberto Costa (PT-PE), ex-ministro da Saúde na gestão Lula.
Os petistas querem escolher o líder em pleno recesso parlamentar para dar início às negociações por demais cargos da Mesa e das comissões permanentes da Casa. O PMDB reivindica o comando da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), posto também cobiçado pelo PT.
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