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11/01/2011 - 16h30

PT e PMDB adotam discurso de paz após reunião para minimizar crise

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MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA

Lideranças do PT e PMDB se reuniram nesta terça-feira para tentar mudar a imagem de crise entre as duas legendas.

Depois de encontro com os ministros Luiz Sérgio (Relações Institucionais) e Antônio Palocci (Casa Civil), o vice-presidente da República, Michel Temer, e o líder do partido, Henrique Eduardo Alves (RN), seguiram para um almoço com Marco Maia (PT-RS), atual presidente da Câmara, com o líder Paulo Teixeira (PT-SP) e com o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).

O discurso agora é de "paz". "O objetivo desse almoço foi revigorar as relações entre PT e PMDB. Acabar de uma vez por todas com a impressão que há uma crise. Fazemos parte do mesmo governo, por isso temos que nos acertar, para a família não ficar em crise", disse Odair Cunha (PT-MG), um dos coordenadores da campanha de Maia para a presidência da Câmara.

Alves saiu rapidamente da reunião e falou que foi checar eventuais focos de problemas com o PT. "Mas nada que não seja irreversível", ponderou ele. O peemedebista seguiu direto para um encontro com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Há possibilidade de que os dois tratem da presidência da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), cargo pleiteado pelo PMDB.

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que o partido resolveu agora mudar de estratégia e esperar para ver se o governo realmente vai contemplar a legenda. "Já foi definido que haverá uma paralisação nos cargos de segundo escalão até fevereiro. Então não adianta ficar batendo todo dia. Tem que baixar um pouco a bola para depois ver se teremos resultado", afirmou.

No almoço de hoje, integrantes do PT também apresentaram uma carta e um vídeo a ser entregue para os 513 deputados sobre as principais propostas de Maia para a presidência da Casa. No documento, há promessas de campanha, como o compromisso com as mulheres, a autonomia da Câmara, a valorização dos partidos e o reconhecimento da proporcionalidade.

 

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