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PF diminui número de operações, mas prende mais pessoas em 2010
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DE BRASÍLIA
A Polícia Federal efetuou no ano passado um total de 2.734 prisões realizadas em 272 operações especiais. Entre os detidos, 124 eram servidores públicos, e 5, policiais federais.
Em relação a 2009, houve um aumento de 99 prisões, apesar de em 2010 ter havido dez operações a menos do que no ano anterior (282). Os dados constam de um balanço concluído hoje pela PF.
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A PF concentrou maiores esforços na repressão ao tráfico de drogas, com 68 operações, seguida pelo combate à corrupção (40 operações). Em relação a crimes previdenciários e crimes ambientais, foram, respectivamente, 23 e 18 operações.
A queda no número de operações é atribuída às eleições realizadas no ano passado. Cerca de 30% dos quadros da PF foram mobilizados para combater crimes eleitorais e garantir a segurança do pleito.
A PF fez um esforço nos últimos anos também para reduzir a pilha de inquéritos nas mesas dos delegados. Em 2010, a PF relatou (concluiu) 86.880, contra 73.468 em 2009 e 51.985 em 2007. Assim, o total de inquéritos em andamento 169.282 em 2008 para 119.240 em 2008. No ano passado, havia 159.865.
Outro dado que a PF considera positivo é o aumento no número de prisões de foragidos internacionais. Foram 88 em 2010 contra 46 em 2009. O crescimento das prisões internacionais decorre do Projeto Fim da Linha, implantado para desfazer a imagem no exterior de que o Brasil é o paraíso da impunidade para criminosos estrangeiros.
No combate ao tráfico de drogas, aumentou também a quantidade de cocaína e maconha apreendida. Foram 27 toneladas do primeiro entorpecente e 154 toneladas do segundo, contra 24 e 131 toneladas no ano anterior.
No mês que vem, a PF começa a operar a primeira base dos veículos aéreos não tripulados comprados em Israel, que serão utilizados principalmente no combate ao tráfico de drogas e armas e ao contrabando. A primeira base será instalada em Foz do Iguaçu (PR). O equipamento será utilizado no monitoramento de uma faixa da fronteira que vai do Sul e ao Centro-Oeste do País.
PF é a primeira polícia do mundo a utilizar esse tipo de equipamento no combate ao crime organizado.
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