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31/01/2011 - 18h33

Oposição no Congresso promete ser 'dura' contra governo Dilma

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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

Com menor representatividade no Congresso na legislatura que começa nesta terça-feira, a oposição prometeu ser "firme e dura" contra o governo Dilma Rousseff (PT) nos próximos quatro anos.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), apontado como virtual candidato do PSDB à Presidência da República em 2014, disse que a oposição será "qualificada" para se contrapor ao governo federal, apesar de estar em menor número no Senado.

"Apesar de, quantitativamente, nós estarmos mais frágeis do que estávamos na legislatura anterior, eu acho que temos plenas condições de qualificar a nossa oposição. O papel da oposição tem que ser propositivo, além do papel fiscalizador que faremos em profundidade", disse.

Na mesma linha, o senador eleito Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse que a oposição vai agir como fiscalizadora do governo federal no Legislativo. "A oposição em um dever de ser a voz que cobra, que denuncia quando é o caso, que fiscaliza, que exprime o ponto de vista daqueles que discordam do governo, do seu rumo. E a oposição tem a obrigação de propor agenda para o país, temas para a opinião pública."

O PSDB pretende apresentar uma agenda com temas de interesse da sociedade a serem discutidos no Congresso, mesmo com a ampla vantaem dos governistas na Câmara e no Senado.

"É hora do PSDB mostrar sua cara e reencontrar-se com setores da sociedade brasileira que demonstraram confiança no partido, mesmo derrotado com a belíssima votação que o companheiro José Serra teve", disse Aécio.

DIVERGÊNCIAS

Sobre as divergências no PSDB depois do abaixo-assinado em favor da recondução do senador Sérgio Guerra (PE) à presidência do partido, Aécio as classificou de "naturais" dentro da sigla.

"Serão resolvidas em maio na convenção nacional do partido. O que temos que compreender é que a nossa unidade é o mais vigoroso instrumento que temos para apresentar ao Brasil um projeto alternativo. Essa unidade não será abalada."

O abaixo-assinado de deputados tucanos foi articulado com aval do ex-governador de Minas, depois de telefonema para governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Questionado sobre a possibilidade do ex-governador José Serra entrar na disputa pelo comando do PSDB, Aécio disse que será legítimo. "Se for colocado, é legítimo que seja [o nome do Serra]. Qualquer que seja o próximo presidente do partido, estará absolutamente unido."

 

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