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01/02/2011 - 11h34

Filho de vítima de Battisti diz que ele nunca provou inocência

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DA ANSA

O filho do joalheiro morto por membros do grupo esquerdista PAC (Proletários Armados pelo Comunismo), Alberto Torregiani, afirmou que Cesare Battisti nunca apresentou "provas tangíveis" para assegurar sua inocência.

"Se fosse inocente, como várias vezes ele me disse que era, Cesare Battiti deveria fornecer provas tangíveis à magistratura, como eu sugeri fazer, mas que até agora não aconteceu", disse.

Em frente ao STF, manifestantes pedem libertação de Battisti

Torregiani é filho do joalheiro Pierluigi Torregiani, que morreu durante um tiroteio travado contra membros do grupo de extrema-esquerda PAC.

Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando integrava o movimento.

Alberto Torregiani participou hoje de uma manifestação na cidade italiana de Pordenone para solicitar a extradição de Battisti, que está preso no Brasil desde 2007.

Há dois anos, o ex-militante recebeu o status de refugiado político pelo ex-ministro da Justiça Tarso Genro, o que impediu seu envio para Roma.

O protesto contou com a presença de autoridades locais, como o líder do Partido Liga Norte no Conselho Regional de Friuli-Venezia Giulia, Danilo Narduzzi, o vice-presidente da província de Pordenone, Eligio Grizzo, e o assessor provincial Stefano Zannier.

Durante a manifestação, Torregiani disse acreditar na Justiça e ser muito grato aos italianos que assinaram a petição.

O caso de Battisti foi analisado em 2009 pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que autorizou a extradição, mas decidiu que a palavra final caberia ao Chefe do Executivo.

Por isso, no último dia de seu mandato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu manter o italiano no Brasil, acatando um parecer da AGU (Advocacia-Geral da União).

Agora o caso vai voltar ao STF, que deve analisar se a decisão do ex- mandatário está de acordo com o tratado bilateral.

 

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