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Prefeito de Salvador fica 8 horas 'cercado' em protesto na Câmara
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MATHEUS MAGENTA
DE SALVADOR
Protestos de servidores municipais levaram o prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PMDB), a ficar quase oito horas seguidas no prédio da Câmara de Vereadores, durante a abertura dos trabalhos da Casa, nesta terça-feira (1º).
O evento estava marcado para as 16h (horário de Brasília), mas o prefeito decidiu chegar por volta das 11h para evitar protestos. A prefeitura fica em frente ao prédio da Câmara, no centro de Salvador.
João Henrique terminou seu discurso por volta das 17h, mas precisou ficar ainda mais duas horas por causa do tumulto dentro e fora do prédio. Participaram do protesto servidores, sindicalistas e funcionários terceirizados da prefeitura de áreas como educação, limpeza pública e segurança.
Os manifestantes tentaram entrar no prédio, mas foram impedidos por policiais militares e seguranças. Eles reclamavam de atrasos nos pagamentos dos salários e no corte de terceirizados --neste mês, a prefeitura dispensou quase 3.000 agentes de segurança.
A gestão de João Henrique vive uma crise político-administrativa que teve como ponto alto a reprovação das contas do município de 2009, por parte do TCM (Tribunal de Contas do Município) da Bahia. O tribunal alegou que a prefeitura gastava mais do que arrecadava.
O prefeito nega as irregularidades apontadas pelo TCM-BA e já entrou com recurso que contesta o parecer. Caso os vereadores mantenham a decisão do tribunal, João Henrique pode ficar inelegível por oito anos.
João Henrique enfrenta ainda um isolamento dentro do seu próprio partido. O PMDB, comandado no Estado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima, suspendeu a filiação do prefeito há duas semanas e abriu um processo para expulsá-lo. João Henrique já pediu a desfiliação. Não se sabe ainda se o PMDB baiano irá pedir o mandato do prefeito na Justiça.
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