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PM cerca Assembleia do PR após supostas ameaças de seguranças
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JEAN-PHILIP STRUCK
DE CURITIBA
Quase cem homens da Polícia Militar cercam, desde a 1h desta quarta-feira, a Assembleia Legislativa do Paraná. Os policiais foram convocados pelo governador Beto Richa (PSDB), que atendeu a um pedido do novo presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB), que afirma ter recebido ameaças dos seguranças da Casa.
Durante a madrugada, a praça em frente à Assembleia e todos os acessos ao prédio foram bloqueados. Seis seguranças, que faziam a segurança do local, foram retirados de seus postos por homens da tropa de choque da PM.
"Infelizmente, a situação da segurança era lamentável. Nós éramos reféns de alguns seguranças. Tivemos que tomar uma atitude para implantar as mudanças que são necessárias. Até para contratar um funcionário para a limpeza tinha que passar pelo crivo dos seguranças", disse o presidente em entrevista a um telejornal local na manhã de hoje.
No começo da manhã, o presidente do Sindilegis (Sindicato dos Servidores Legislativos), Edenilson Carlos Ferry, esteve em frente à Assembleia e disse que os PMs "estavam defendendo um ladrão", se referindo a Rossoni, e afirmou que tem um dossiê onde estão descritas supostas irregularidades cometidas pelo novo presidente.
Ontem, em seu discurso de posse, Rossoni afirmou que sua gestão vai analisar as aposentadorias e a folha de pagamento de funcionários da Casa. Outras medidas incluem um recadastramento de todos os funcionários efetivos da Casa.
O presidente disse que ao longo do mês passado sofreu pressão e ameaças de funcionários que temiam ser exonerados. Ele afirmou que, ontem, funcionários chegaram a invadir seu gabinete exigindo garantias que manteriam seus cargos. "É normal que haja exonerações com um novo presidente, mas eles não aceitam. Acham que aquilo é uma propriedade deles", disse.
Segundo Rossoni, a ocupação da Assembleia já tinha sido planejada há algum tempo, mas foi antecipada ao se verificar, ontem, que funcionários estavam no setor de documentação da Casa, horas depois que o expediente havia acabado.
No ano passado, a Assembleia do Paraná foi sacudida por uma série de escândalos que envolviam desvio de verbas por meio de um suposto esquema de contratação de funcionários fantasmas. O caso foi revelado pelo jornal "Gazeta do Povo", de Curitiba.
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