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Sindicalistas já admitem mínimo abaixo de R$ 580
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DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA
O presidente da Força Sindical, Paulinho da Força, afirmou nesta sexta-feira que, "se o governo sair do patamar de R$ 550", os sindicalistas aceitam debater valores menores que R$ 580.
Os ministros Guido Mantega (Fazenda), Carlos Lupi (Trabalho) e Gilberto Carvalho (secretário-Geral da Presidência) se reúnem hoje com dirigentes de centrais sindicais, como CUT e Força Sindical, no escritório da Presidência da República em São Paulo.
Dilma aceita antecipar já mínimo do próximo ano
Sindicalistas fazem protesto por mínimo de R$ 580
Sindicalistas ocupam a entrada do escritório, com faixas e panfletos.
Hoje, a Folha revelou que o governo vai propor aos sindicalistas incluir em sua proposta para o mínimo um mecanismo que permita a antecipação, quando o reajuste não representar ganho real, de valores a ser pagos em anos seguintes.
A estratégia seria usada agora para resolver o impasse com as centrais sindicais. Enquanto o governo insiste em R$ 545, as centrais querem R$ 580.
A votação do tema será o primeiro teste da fidelidade da base aliada. Apesar de insistir em R$ 545, a equipe de Dilma aceita antecipar parte do reajuste que será concedido em 2012, mas só fará essa negociação se o Congresso e os sindicalistas aceitarem a criação do mecanismo que antecipe aumentos reais.
O mecanismo pode ser incluído na medida provisória que será enviada ao Congresso com o valor de R$ 545 e oficializando a regra atual de reajuste como definitiva até 2023, com revisões de quatro em quatro anos.
Pela regra, o mínimo é reajustado pela inflação, acrescido da variação do PIB de dois anos antes.
Lula havia fixado o mínimo em R$ 540, corrigido pela inflação prevista para 2010 naquele momento (5,88%), sem aumento real porque o país não cresceu em 2009.
Só que o índice ficou em 6,46%, o que faz o salário subir para R$ 543. Dilma arredondou para R$ 545. Sua equipe avalia que seria possível ir a R$ 550, com um reajuste real de 1%. Esse percentual seria descontado do aumento previsto para 2012.
Ontem, o PPS apresentou emenda para um mínimo de R$ 600, promessa eleitoral de José Serra. Líder do governo, Cândido Vaccarezza descarta um valor acima de R$ 545.
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