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10/02/2011 - 21h50

Assembleia do PR acusa ex-líder dos servidores de nepotismo

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DIMITRI DO VALLE
DE CURITIBA

Líder dos seguranças exonerados da Assembleia do Paraná, Edenilson Carlos Ferry, conhecido como Tôca, recebia salário de R$ 15 mil ao mês e conseguiu emprego para familiares no Legislativo, segundo a nova direção da Casa.

Três de seus filhos foram nomeados para trabalhar como seguranças da Assembleia e chegaram a receber salários médios de R$ 5.000 cada até serem demitidos, neste mês.

A primeira secretaria da Mesa Diretora da Assembleia fez um levantamento sobre os funcionários da Casa.

Tôcaera funcionário comissionado (de preenchimento sem concurso) há cerca de 30 anos, mas foi desligado junto com um grupo de seguranças após a posse da direção da Assembleia, no início deste mês.

Por determinação da presidência da Assembleia, policiais militares farão a segurança, o que detonou o conflito com os antigos funcionários do setor.

O deputado Plauto Miró (DEM), primeiro secretário, afirma que Tôca chegou a ter um nível salarial equivalente ao de um deputado porque tinha poder de pressão sobre a área de recursos humanos da Casa.

Miró afirmou que nenhum critério profissional de segurança, como curso preparatório na área de vigilância privada, era observado para admitir um servidor no setor.

Procurado por meio de advogado, Tôca não foi localizado. O advogado do ex-segurança, Cláudio Dalledone Júnior, afirmou que desconhecia a situação salarial de Tôca na Assembleia. Ele disse que seu cliente não irá se manifestar por enquanto.

Na semana passada, Tôca afirmou que a presença de PMs na Casa é inconstitucional, além de acusar deputados de manter funcionários com supersalários.

 

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