Publicidade
Publicidade
Defesa prevê corte de cerca de 26,5% no Orçamento para 2011
Publicidade
MÁRIO SÉRGIO LIMA
DE BRASÍLIA
Atualizado às 17h45.
O Orçamento do Ministério da Defesa vai sofrer um corte de 26,5% nas despesas referentes a custeio e investimento, informou nesta terça-feira (15) a assessoria do Ministério da Fazenda. De acordo com a pasta, o corte no Orçamento de 2011 será de R$ 4,024 bilhões.
Mais cedo, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, havia informado que o contingenciamento atingiria 36% das despesas do tipo. Ele também afirmou que sobrariam R$ 6,9 bilhões, além de mais R$ 4,8 bilhões de despesas que não podem ser cortadas, para seu Ministério --informação retificada pela assessoria.
Segundo Jobim, sobrará para a pasta em 2011 um volume de R$ 6,9 bilhões para "distribuir entre manutenção operativa e projetos".
Ministro pede que América do Sul se una na área da Defesa
Jobim nega desprestígio com Dilma e diz que vai negociar caças
Câmara aprova acordo de R$ 3 bi para produção de submarino
Exército terá investimento de R$ 10 bilhões para proteger fronteiras
"Agora eu tenho de trabalhar na distribuição de valores. Depois preciso verificar o número consolidado, que sairá hoje à tarde, daí chamo as Forças e vou distribuir esses valores entre elas e vou baixar numa portaria determinando o que terá de ser suspenso ou paralisado", afirmou após reunião no Ministério da Fazenda com Guido Mantega e Miriam Belchior (Planejamento).
Em 2011, o orçamento para despesas de custeio e investimento é de R$ 15,1 bilhões (de um orçamento global, que inclui despesas com pessoal e encargos sociais, de mais de R$ 60 bilhões). Desse total, contudo, somente cerca de R$ 10,5 bilhões a R$ 11 bilhões é que poderiam ser contingenciados.
De acordo com Jobim, o corte poderá afetar operações, como as incorporações de militares. "A média de incorporações que estavam sendo feitas era de 70 mil, então podemos ter uma redução", afirmou.
Ele evitou reclamar do volume do corte. "A gente não pode achar coisa alguma. Tem de entender as condições econômicas. Evidentemente, o que eu vou fazer, estabelecido quais são os cortes, eventuais negociações que possam ser feitas, de prorrogações de prazos de pagamento de alguns contratos e depois estabelecer quais são as consequências."
O ministro, contudo, desvinculou a questão da compra dos caças de possíveis cortes no Orçamento.
"Não tem decisão ainda sobre os caças. De uma forma ou de outra, não teria ainda nada neste ano, porque a questão tem uma liturgia: a presidente toma uma decisão e tem de mandar para o Conselho de Defesa Nacional. Só depois da decisão do Conselho é que vem a decisão da presidente. Aí teria de sentar a Força Aérea com a empresa escolhida para discutir contratos. E essa discussão leva no mínimo um ano.".
Jobim afirmou que a decisão sobre qual aeronave será escolhida deve sair neste ano. O que não ocorrerá em 2011, em razão da discussão dos contratos, é a despesa orçamentária para a compra dos caças.
+ Canais
- Acompanhe o dia a dia de Dilma em mapa especial
- Acompanhe a Folha Poder no Twitter
- Comente reportagens em nossa página no Facebook
+ Notícias em Poder
- Apesar de pressão, PDT tenta emplacar salário mínimo maior
- Novo presidente de Furnas promete 'transparência absoluta'
- STF identifica responsável por post e pede desculpas a seguidores
- CNJ arquiva pedido de processo contra presidente do TRE-RJ
- Censura à imprensa na AL está no nível mais alto, diz comitê
- Políticos pedem cassação do mandato de Siqueira Campos
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice