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20/02/2011 - 09h05

Assembleia do Paraná tem tantos servidores que é incapaz de comportar todos

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DE CURITIBA

Levantamento feito no quadro de funcionários da Assembleia Legislativa do Paraná apontou que nem todos os funcionários do serviço médico da Casa poderiam caber no local destinado a essa repartição na instituição.

Uma área de 30 m², com uma recepção interligada a uma sala, era destinada ao trabalho de 44 pessoas consideradas do quadro efetivo.

A direção-geral da Casa reconheceu, por meio da assessoria, que, se todos resolvessem aparecer num mesmo dia para trabalhar, faltaria espaço para acomodar mais de dois terços dos funcionários.

Para assessores envolvidos no recadastramento, mesmo fazendo revezamento em turnos de seis horas, não haveria necessidade de tantas pessoas como médicos, enfermeiros e atendentes trabalhando no mesmo local.

A presidência da Assembleia Legislativa informou que os nomes dos funcionários e suas verdadeiras atribuições estão sendo levantados para saber o que cada um deles realmente fazia no Legislativo.

O Ministério Público Estadual também vai investigar a situação funcional de um homem de 52 anos nomeado para a Coordenadoria de Segurança da Assembleia, há 25 anos, mas que nunca apareceu para trabalhar.

A informação de que o servidor era fantasma partiu do próprio funcionário, que compareceu ao recadastramento na semana passada.

Ele disse que sempre morou no litoral do Estado, nunca soube seu real cargo na Assembleia e recebia aproximadamente R$ 5.000 mensais de salário. Os vencimentos já foram suspensos.

Pressionados por irregularidades reveladas no ano passado, como funcionários-fantasmas e pagamento de supersalários a servidores, deputados que assumiram a nova legislatura neste mês decidiram fazer um pente-fino nas finanças da Assembleia.

Um grupo de seguranças, que tinha sido admitido sem concurso, foi demitido no começo do mês.

 

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