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Senado cria subcomissão para reforma administrativa
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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
O Senado instalou nesta quarta-feira (2) mais uma comissão para discutir a reforma administrativa da Casa.
Desde a crise dos "atos secretos" que atingiu o Senado em 2009, a reforma não saiu do papel.
Desta vez, uma subcomissão com cinco senadores, subordinada à CCJ (Comissão de Constituição e Justica), terá o prazo de 90 dias para apresentar um novo projeto de reforma.
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Os parlamentares vão ter como base o trabalho realizado por outra subcomissão, instalada na legislatura passada, que apresentou um projeto final de reforma --que acabou sem avançar no Senado.
A maioria dos ex-integrantes da subcomissão já deixou o Senado ou não integra mais a CCJ, como os ex-senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) e os ainda senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE).
"A nova subcomissão poderá examinar com atenção essas proposições para fazer do Senado uma instituição mais transparente", disse o senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
Além de Suplicy, a subcomissão vai ser composta por Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Cícero Lucena (PSDB-PB) e Vital do Rêgo (PMDB-PB).
Um quinto parlamentar será escolhido para compor o grupo, já que Francisco Dornelles (PP-RJ) se declarou impedido por ser um dos vice-presidentes da FGV (Fundação Getúlio Vargas) --que apresentou a proposta inicial de reforma administrativa da Casa.
Simon disse esperar que desta vez a Casa priorize mudanças em sua administração. O peemedebista não vai integrar o novo grupo porque não foi indicado pelo PMDB para a CCJ --onde funcionará a subcomissão.
"O Senado viveu uma crise muito séria. Espero que, desta vez, esse assunto seja levado a sério", afirmou Simon.
REFORMA
Em 2009, a FGV sugeriu ao Senado uma série de mudanças para melhorar sua área administrativa depois da enxurrada de irregularidades descobertas em meio à crise.
Entre as sugestões, estava a redução para oito dos atuais cerca de 180 cargos de chefia da Casa.
A maioria das propostas apresentadas foi incorporada pela primeira subcomissão que atuou na Casa, mas o Senado nunca levou o projeto para votação em plenário.
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