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17/03/2011 - 14h37

PT quer Lula no debate de propostas à reforma política

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DE SÃO PAULO

A Executiva do PT decidiu criar um comitê composto por senadores e deputados integrantes das comissões de reforma política, instaladas no Congresso Nacional, da Fundação Perseu Abramo e da direção do partido, para iniciar conversas bilaterais com outras legendas sobre o assunto.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), confirmou que uma das primeiras atribuições desse comitê é ir até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Nós entendemos que ele pode ser um grande aglutinador desse debate sobre a reforma política em nosso País", afirmou ele em entrevista ao site do PT.

Costa disse que há vontade política de promover a reforma e essa intenção já foi claramente demonstrada pela presidenta Dilma Rousseff.

"A posição do Partido dos Trabalhadores é muito clara. Aliás, não é só a posição do PT. A própria presidenta Dilma, em todas as manifestações públicas que ela fez, ela fez claras referências à necessidade de uma reforma política em nosso país. Além disso, o posicionamento do próprio partido já foi reafirmado por mais de uma vez. O posicionamento do próprio ex-presidente Lula é pela reforma. Para nós do PT a reforma política é uma prioridade."

Na reunião desta sexta-feira, quatro pontos serão colocados: financiamento público de campanha, voto proporcional e lista fechada, fidelidade partidária e fim de coligações proporcionais.

No encontro, o PT também irá discutir a divulgação da reforma política. A ideia é mobilizar a sociedade em torno do tema e explicar os pontos em debate.

'DISTRITÃO'

Costa também falou sobre a proposta do "distritão" --a substituição do sistema proporcional pelo modelo distrital majoritário na eleição de deputados e vereadores.

"Nós somos defensores radicais da ideia do voto proporcional. Aliás, se não existisse no Brasil voto proporcional, dificilmente o PT teria sido um partido que se viabilizaria. Outros partidos de esquerda também. Portanto, nós temos uma posição frontalmente contrária à ideia da criação do 'distritão'."

Para ele, a ideia do "distritão" produz uma grave "distorção" no sistema democrático brasileiro, especialmente porque elimina a importância dos partidos políticos.

 

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