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24/03/2011 - 12h12

Senado extingue atendimento médico aos finais de semanas

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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

O comando do Senado decidiu nesta quinta-feira extinguir o atendimento médico da Casa nos finais de semanas e feriados, o que gerava custos de R$ 3,5 milhões por ano aos cofres públicos.

Decisão da Mesa Diretora do Senado estabelece que os médicos da Casa devem atender os funcionários de segunda a sexta-feira, já que os custos eram elevados diante da baixa procura de servidores nos demais dias da semana.

"No último ano, a média de atendimento no final de semana foi de apenas três, que poderiam ser feitos pela rede hospitalar que é conveniada e que tem os planos de saúde. Nós achamos por bem então encerrar esse atendimento que vai trazer uma economia para a Casa de R$ 3,5 milhões", disse o primeiro-secretário, senador Cícero Lucena (PSDB-PB).

O Senado mantém um serviço médico próprio para atender aos servidores, que têm à disposição desde consultas simples a exames mais complexos e atendimento de emergência --localizado em um prédio específico da instituição.

Lucena disse que os cortes são parte da decisão da Casa de reduzir custos depois de identificar gastos desnecessários. "Nós entendemos que esse é um dos itens que podem plenamente deixar de ser prestado pelo custo tão elevado como esse."

Há duas semanas, a Mesa havia anunciado cortes em obras que seriam realizadas no Senado neste ano --entre elas a construção de um túnel que liga a Casa ao outro extremo da Esplanada dos Ministérios, próximo ao Palácio do Planalto.

Lucena disse que o objetivo da instituição é reduzir custos depois de implementar a reforma administrativa --que não saiu do papel depois da crise dos "atos secretos" que atingiu o Senado em 2009.

"Os desperdícios têm que ser evitados, os cortes que podem ser feitos devem ser realizados, então eu acho que esse é o trabalho e nós estamos no caminho certo."

 

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