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31/03/2011 - 17h48

Universidade protesta contra prisões em ato contra Obama no Rio

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DE SÃO PAULO

A UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) realiza às 18h desta quinta-feira um ato para denunciar as 13 prisões políticas que ocorreram durante a recente visita do presidente americano ao Brasil, Barack Obama, ao Brasil.

O objetivo do protesto é lançar uma campanha nacional em defesa das liberdades democráticas e pelo arquivamento do processo contra o grupo.

A manifestação contará com representantes de sindicatos, centrais e partidos políticos, como PSTU, PSOL e PCB.

Os manifestantes foram presos no último dia 18, após um ato no consulado americano, e permaneceram em presídios por mais de 70 horas, até que Obama deixasse o país --dois deles são alunos da UFRJ.

"Algum deles foi preso em flagrante, jogando um coquetel molotov? Algum deles recebeu ordem de prisão escrita por um juiz? Não", afirmou Antonio Modesto da Silveira, 78, advogado conhecido pela defesa dos presos políticos durante a ditadura militar. "O processo como um todo é ilegal", reiterou.

"Como podem 13 pessoas terem lançado um mesmo coquetel molotov? Como podem ser acusados de tentativa de incêndio? As pessoas foram presas a esmo", disse Cyro Garcia, presidente do PSTU, partido que tem dez militantes entre os acusados. "Eles tiveram a cabeça raspada e foram considerados uma ameaça. Obama veio aqui, falou de democracia e deixou esses presos."

Na ocasião da visita de Obama ao Rio, um vigilante do consulado americano sofreu queimadura após ter sido atingido por um coquetel molotov. O vigilante ferido recebeu atendimento e prestou depoimento.

 

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