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Investigação sobre frequência de servidores será rigorosa, diz Sarney
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DA AGÊNCIA SENADO
DE SÃO PAULO
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta segunda-feira (4) que a investigação da denúncia de que servidores da Casa registram a frequência por meio do controle de ponto eletrônico, mas não cumprem a jornada de trabalho prevista pela instituição, será rigorosa.
Sarney afirmou já ter tomado providências para apurar as supostas irregularidades e prometeu instaurar sindicância se a fraude for comprovada.
"Na sexta-feira, oficiei à diretora-geral para que mandasse para todos os diretores da Casa e chefes de serviço [a determinação] que eles não só redobrassem a vigilância sobre isso como também que eles eram responsabilizados e que abrissem sindicância sobre o assunto", disse.
Na última quinta-feira, entrou em vigor o sistema de controle biométrico de frequência em que cada servidor deve passar um cartão eletrônico para ter suas horas de trabalho computadas e, além disso, registrar sua impressão digital.
Questionado sobre a eficácia do ponto biométrico, Sarney assinalou que a adoção do sistema demonstra a intenção do Senado de melhorar o controle de frequência, mas ressaltou que isso depende também da fiscalização dos diretores e chefes de serviço.
"Evidentemente que deve haver uma conjugação de esforços [da parte] tecnológica com a parte humana e os chefes de serviço estão aí para isso", assinalou.
Reportagem do "Jornal Nacional", da TV Globo, mostrou servidores que batem o ponto na instituição às 8h, mas retornam para casa, sem permanecer no Senado.
Em um gabinete, uma secretária seria responsável por bater o ponto eletrônico para 20 colegas --que só chegavam à instituição horas depois do início da jornada de trabalho, segundo a reportagem.
NOVO SISTEMA
As impressões digitais começaram a ser colhidas em outubro, mas o novo sistema não havia saído do papel por problemas técnicos.
A Casa gastou R$ 1,154 milhão para coletar as informações digitais dos servidores, assim como armazená-las nos cartões personalizados para cada funcionário. No total, foram instalados mais de 50 pontos para a coleta da frequência.
Apesar do investimento, 1.060 servidores do total de 6.027 já são liberados do controle de ponto. São servidores lotados nos Estados, diretores, chefes de gabinetes e servidores de gabinetes liberados pelos senadores.
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