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Manifestantes da Praça dos Três Poderes são levados para delegacia
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ANA CAROLINA MORENO
DE SÃO PAULO
Os três manifestantes da Anese (Associação Nacional de Ex-Soldados Especializados), que desde a madrugada desta terça-feira protestavam no mastro da bandeira do Brasil na Praça dos Três Poderes, deixaram o local por volta das 17h com o auxílio de bombeiros.
Por causa de uma pane no elevador, eles tiveram que usar as escadas para descer do monumento, que tem 100 metros de altura. No fim da tarde, eles foram levados ao 15º Distrito Policial de Brasília.
No terceiro dia da manifestação organizada pela entidade, que pede a readmissão de cerca de 13 mil soldados à Aeronáutica, o grupo de ex-soldados subiu o mastro e pendurou uma faixa criticando as leis militares.
Eles pedem que a presidente Dilma Rousseff assine sua reintegração.
Alan Marques/Folhapress | ||
Ex-soldados da Aeronáutica protestam em frente ao Palácio do Planalto desde a segunda-feira; três deles passaram 13 horas no mastro da bandeira do Brasil, que tem cem metros de altura |
Anderson Portela de Souza, 33, foi um dos três homens que passou o dia no topo do mastro.
Ele contou à Folha, antes de descer, que era funcionário concursado da Aeronáutica e que foi demitido em 2005, depois de seis anos de serviço.
Segundo ele, a manifestação pede a aprovação de um projeto, em tramitação no Senado Federal, para anular o decreto usado como base para a demissão de cerca de 13 mil civis formados como soldados especializados.
Portela aproveitou para esclarecer que o galão carregado até o mastro não continha gasolina e que eles não pretendiam queimar a bandeira oficial do mastro.
"Tínhamos um galão para urinar, para que não urinássemos nas ferragens", afirmou. No entanto, uma bandeira brasileira levada por participantes do protesto foi queimada no gramado da praça.
A Anese protesta na Praça dos Três Poderes desde segunda-feira, 25, usando vuvuzelas, fogos de artifício, faixas e caixões fúnebres. Segundo Portela, o protesto continua amanhã.
O barulho da manifestação chegou a incomodar a presidente Dilma Rousseff. Na manhã de ontem, ela pediu a interrupção do protesto, que abafou o discurso do ministro Guido Mantega (Fazenda) na reunião do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social).
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