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14/06/2011 - 17h19

Simon defende abertura de documentos sigilosos do governo

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DE SÃO PAULO

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) defendeu nesta terça-feira a divulgação de documentos oficiais mantidos em sigilo. Durante pronunciamento no Senado, Simon fez um apelo aos ex-presidentes da República para que defendam o projeto.

'Não podemos fazer WikiLeaks da história do Brasil', diz Sarney

Ele disse ser importante que informações históricas do país venham ao conhecimento do público.

"Faço um apelo com todo o respeito aos ex-presidentes da República, dois deles estão nesta Casa [José Sarney e Fernando Collor] e os dois reivindicam essa tese de que é melhor deixar, esquecer, não publicar, o que não é o melhor. Não é o melhor. Nós não temos por que não publicar. Nós não temos por que não conhecer a verdade, não saber a verdade", disse o peemedebista.

Pela proposta, que foi aprovada unanimamente na Câmara dos Deputados e em duas comissões do Senado, os documentos ficariam secretos por 25 anos, renováveis por outros 25 anos, modificando a proposta governamental de manter a documentação secreta por prazo indeterminado.

"E aí aparece a tese, que está sendo discutida agora, de que esses documentos secretos devem permanecer secretos. Que não faz bem para o Brasil publicá-los. Que a História do Brasil tem fatos, tem coisas e foram buscar até a figura de Rio Branco, que não é interessante publicar", afirmou Simon.

Segundo o senador, o objetivo do projeto não é que o Brasil busque vingança ou respostas para os erros e injustiças cometidos, mas apenas a verdade, "para rever sua relação com seu passado".

Com Agência Senado

 

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