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Ministra Ideli Salvatti nega participação no 'escândalo dos aloprados'
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MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
Em nota divulgada nesta segunda-feira, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) negou participação no "escândalo dos aloprados". A ministra disse que é "falaciosa a tentativa" de envolvê-la na elaboração de suposto dossiê contra o então candidato ao governo de São Paulo, José Serra, nas eleições de 2006.
"Não participei de reuniões que tivessem como tema a elaboração de material contra o candidato ao governo do Estado de São Paulo, José Serra, no ano de 2006. Na condição de líder da bancada do Partido dos Trabalhadores no Senado fui chamada ao gabinete do então líder do governo, Aloizio Mercadante, para uma reunião em setembro do mesmo ano para tratar de um depoimento que seria dado ao Conselho de Ética do Senado."
Segundo a revista "Veja", em setembro de 2006, a então senadora Ideli participou das negociações para a compra de um dossiê falso contra o Serra, que disputava e venceu a eleição contra Aloizio Mercadante, atual ministro de Ciência e Tecnologia. De acordo com a revista, Ideli ficou com a tarefa de divulgar o falso dossiê que mostraria ligações de Serra com empresários envolvidos em fraudes na saúde.
"Nunca elaborei nem participei da confecção de dossiês políticos; [...] naquela ocasião, como bem declarou o ministro Aloizio Mercadante, apenas expressei que o Conselho de Ética não seria o fórum adequado para debater tal assunto."
Na nota, a ministra fala ainda que sua "atuação partidária é absolutamente alheia ao contexto político em que estaria envolvida a divulgação do suposto dossiê detalhado na reportagem da revista".
Mercadante presta depoimento sobre o caso amanhã na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
Em entrevista à revista "Veja" no início do mês, um dos implicados no escândalo, o ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Afonso Veloso disse a um grupo de conhecidos, em local e data não revelados, que o ex-candidato ao governo paulista e atual ministro de Ciência e Tecnologia deu a "autorização" para a compra do dossiê.
Em entrevista à Folha, a ex-senadora pelo PT do Mato Grosso Serys Slhessarenko disse que Veloso admitiu em conversas com ela que integrantes do partido haviam montado dossiês na campanha de 2006.
A ministra Gleisi Hoffman (Casa Civil) também fez um breve comentário sobre o caso e disse que a denúncia contra a colega "não preocupa" o governo.
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