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Ministro diz esperar que Senado vote sigilo na Copa em 2 semanas
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DA REUTERS
O ministro do Esporte, Orlando Silva, diz esperar que o Senado vote em duas semanas o RDC (Regime Diferenciado de Contratações) para as obras da Copa do Mundo e da Olimpíada, e acredita que as mudanças aprovadas pela Câmara dos Deputados facilitarão a tramitação na Casa.
"A nossa expectativa é que o Senado nos próximos dez dias, duas semanas no máximo, possa examinar essa matéria", disse ele durante o programa "Bom Dia, Ministro", em que agradeceu à Câmara pela aprovação do RDC.
"Fizemos modificações de redação para que a sociedade tenha claro que a proposta de governo de mudança na regra de licitações, modernização das licitações, têm o objetivo de estimular a competitividade", afirmou.
"Nós queremos mais competição entre as empresas, porque isso vai significar menor preço, redução de gastos por parte do Estado."
A Câmara concluiu na noite de ontem a votação da medida provisória 527, que estabelece o RDC para as obras da Copa do Mundo de 2014, da Olimpíada de 2016 e da Copa das Confederações de 2013.
Pelo regime, que precisa agora ser analisado pelo Senado, não serão divulgados ao público os valores que o governo pretende gastar em cada obra até o final do processo de licitação.
Os parlamentares aprovaram duas emendas à redação do texto que determinam que os órgãos de controle externos e internos tenham acesso permanente aos orçamentos das obras, que os valores sejam divulgados imediatamente após o fim da licitação e que limitam os poderes da Fifa e do COI (Comitê Olímpico Internacional) de exigirem aditamentos às obras.
"Tenho certeza que algumas críticas que alguns senadores fizeram na semana passada, que se transformaram em emendas de redação e ajustaram o texto na Câmara, tudo isso vai facilitar a tramitação naquela Casa", afirmou o ministro.
A oposição e críticos da medida afirmam que o sigilo gera falta de transparência nos gastos com os eventos esportivos, o que abriria caminho para fraudes e corrupção nesses empreendimentos.
Para governistas, no entanto, ela agilizará as obras para os eventos esportivos e impedirá que construtoras formem cartéis para disputar as licitações.
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