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Gurgel pode ter sua recondução à PGR adiada para agosto
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FELIPE SELIGMAN
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
Ainda sob o efeito negativo de ter livrado o ex-ministro Antônio Palocci (Casa Civil) de investigação, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, corre o risco de ver sua recondução ao cargo adiada para agosto.
Se isso acontecer, ele terá de deixar o cargo, por alguns dias, a partir do dia 22 de julho. Sua sabatina está marcada para hoje na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado.
O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), porém, disse ontem à Folha que pretende pedir o adiamento da sessão em uma semana. Acontece que esta é a última semana de trabalhos antes do recesso parlamentar. Depois disso, o Senado só volta a funcionar no início de agosto.
"O regimento diz que primeiro acontece a leitura do relatório, depois abre-se um prazo de uma semana para vista coletiva", afirmou.
O mandato de Gurgel completa dois anos no dia 22. Se o seu nome não for aprovado pelo Senado até lá, ele teria de ser substituído temporariamente pelo vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal, Eugênio Aragão.
Demóstenes afirmou que, mesmo se os senadores da base aliada "manobrarem" para realizar a sabatina ainda hoje, ele pedirá vista individualmente.
Segundo Demóstenes, as recentes alegações finais de Gurgel sobre o caso do mensalão, pedindo a condenação de 36 réus, não servem para amenizar sua postura em relação a Palocci, que deixou o cargo após a Folha mostrar seus ganhos como consultor.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse ontem que a base ainda não definiu uma estratégia, mas minimizou um possível adiamento. "Não será o fim do mundo."
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