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27/07/2011 - 20h15

Militante dos direitos humanos morre em BH

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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

Morreu nesta quarta-feira na sua casa em Belo Horizonte, aos 95 anos, a militante de esquerda Helena Greco, pioneira na luta pelos direitos humanos em Minas Gerais. Em 1977, ela se engajou na luta pela anistia e ganhou notoriedade. Ajudou a fundar o PT e foi a primeira vereadora eleita pelo partido no começo dos anos 80. Se reelegeu depois para o cargo.

Por sua luta, denunciou a ocorrência de várias ameaças que lhe faziam. Dona Helena, como era chamada, presidiu em Minas o comitê feminino pela anistia e, com a chegada do PT à Prefeitura de Belo Horizonte, em 1993, ajudou a criar a Coordenadoria Municipal de Direitos Humanos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em nota enviada à família, disse que "o nome de Helena Greco está ligado para sempre à causa dos direitos humanos no Brasil. Foi lutadora incansável contra a ditadura e pela redemocratização do país. Seu destemor a tornou uma das principais referências da campanha pela anistia irrestrita. Posteriormente, dedicou-se com a mesma coragem e determinação à defesa dos trabalhadores e de todos os oprimidos".

Helena Greco foi formada em farmácia e era viúva de José Bartolomeu Greco desde 2002. Ela deixa três filhos e três netos.

 

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