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Brasil deve sentir efeitos da crise dos EUA e Europa, diz CNI
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ANA CAROLINA OLIVEIRA
DE BRASÍLIA
O Brasil deve sentir os efeitos da crise que os Estados Unidos e a Europa estão enfrentando, afirmou o economista-chefe da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Flávio Castelo Branco. Segundo ele, essa turbulência internacional irá reduzir a demanda por produtos brasileiros.
"Isso pode acarretar perdas ainda maiores de mercado para os produtos brasileiros no exterior e dificuldades no mercado interno, devido ao crescimento das importações", afirmou Castelo Branco.
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Para o economista, o foco do governo deve ser na redução da inflação e na manutenção do nível de atividade econômica.
"A preocupação no momento não deixa de ser com a inflação, mas, sem dúvida, a turbulência no cenário internacional puxa o foco da preocupação maior para a manutenção do nível de atividade", declarou o economista.
Segundo Castelo Branco, essa crise poderá fazer com que haja um excesso de liquidez no mercado internacional e isso poderá aumentar a valorização do real frente ao dólar.
"Os capitais excedentes podem se dirigir a países que estão em situação mais favorável, como o Brasil, e fazer com que o preço do dólar caia ainda mais. Não se pode perder o foco do controle fiscal e, eventualmente, a resposta do Brasil deve ser via política monetária, já que temos espaço para redução de juros e expansão do volume de crédito", concluiu.
A CNI divulgou nesta segunda-feira pesquisa com os indicadores industriais do primeiro semestre do ano. Segundo os dados, o faturamento da indústria cresceu 5,8% nos seis primeiros meses do ano. Apesar da elevação, o número é menor do que o verificado no mesmo período do ano passado, quando o faturamento da indústria cresceu 11,7%.
Para Castelo Branco, um dos motivos desse crescimento menor é a crise internacional. "A economia vem perdendo força, dinamismo, ao longo do primeiro semestre. Temos um movimento dinâmico um pouco mais fraco na indústria nesse período atual. As razões estão associadas a dificuldades da economia internacional", avaliou Castelo Branco.
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