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Governo alterna tom sobre crise na economia mundial
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SHEILA D'AMORIM
DE BRASÍLIA
O governo alternou o tom dos discursos sobre o agravamento da crise financeira internacional e os possíveis impactos para o resto do mundo. Enquanto a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) destacou que a situação "é séria", que a crise "dá sinais de se prolongar" e que diante de tempos "duros" é preciso estar preparado "para proteger o país", representantes da Fazenda e do Banco Central minimizaram possíveis efeitos sobre o Brasil.
Se dizendo tranquilo, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holand, preferiu falar que "os mercados ficam um pouco mais voláteis, mas não é uma tragédia em definitivo". Disse ainda que a volatilidade não é nos governos, mas apenas nas mesas de operação dos bancos e que há sempre uma "reação exagerada", mas que depois se acomoda.
Diretor do BC vê mercado interno como proteção contra crise
"[Dilma repete Lula e pede a brasileiros que não parem de consumir]:http://www1.folha.uol.com.br/poder/956205-dilma-repete-lula-e-pede-a-brasileiros-que-nao-parem-de-consumir.shtml
Sarney diz que negociações da dívida dos EUA foram 'vergonhosas'
"O mundo é mais incerto no curto prazo e mais certo em médio e longo prazos". O importante, segundo o secretário, é que para os grandes fundos de investimento são necessárias duas reclassificações da nota atribuída pelas agências internacionais aos títulos dos EUA, antes de eles serem obrigados a se desfazerem dos papéis.
"Isso nos tranquiliza muito. Até porque as outras agências já indicaram que não haverá mudança, pelo menos no curto prazo, nos títulos dos EUA". Por parte dos governos, avaliou que não haverá uma correria dos títulos americanos. Para o real, afirmou: "não há cenário de nenhuma desvalorização acentuada".
O diretor de Assuntos Internacionais do BC, Luiz Awazu Pereira, o Brasil está extremamente bem preparado para lidar com a situação, mais do que em 2008. "Estamos 200% atento aos desenvolvimentos que estão em curso".
Os três estiveram presentes no mesmo seminário sobre Políticas Públicas para uma Nova Classe Média, organizado pela SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) da Presidência da República, em Brasília.
Gleisi, que participou da abertudo do evento, na saída, disse ainda que "há um foco grande do governo [na crise]. Todas as energias estão voltadas para proteção do Brasil", que está num bom rumo. Por isso, "atitudes estão sendo tomadas". "É preciso reagir de forma sistemática e estamos reagindo".
Segundo a ministra, "as lideranças políticas [internacionais] não tem estado à altura da complexidade da situação e têm jogado para o mundo as consequências de suas incapacidades".
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