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18/08/2011 - 09h11

Assembleia de SP apura suspeita de desvio em TV

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MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS
DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO

Deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo afirmam que a Casa pagou cerca de R$ 4,4 milhões à Fundação Padre Anchieta, que operou a TV Assembleia até fevereiro último, para a exibição de boletins informativos que de fato nunca foram feitos.

Na quarta-feira (17), a cúpula da Casa decidiu "suspender temporariamente a realização" dos informes e abrir sindicância. Por conta do caso, noticiado pelo jornal "O Estado de S. Paulo", o diretor de Comunicação Social da Casa, Antonio Denarde, pediu afastamento do cargo.

A Fundação Padre Anchieta respondeu pela produção da TV Assembleia por quatro anos. Segundo os parlamentares, foi feito um aditivo no contrato feito em 2009, para que as inserções com informes das atividades de todos os parlamentares passassem a integrar a programação.

O questionamento sobre a execução do serviço foi feito pelo deputado Major Olímpio (PDT-SP). "Constam na relação oito inserções minhas, seis em setembro, mas não tive conhecimento de nenhuma", disse.

Procurados pela reportagem, deputados do PSDB e do PT também negaram participação nos boletins.

Procurada pela Folha na segunda-feira (15), a Padre Anchieta disse que "todos os 94 representantes foram comunicados e convidados a participar [das inserções]. A TV executou as gravações solicitadas", afirmou a entidade.

Segundo a fundação, foram veiculados 2.350 boletins. Major Olímpio questionou o número e disse que moverá queixa-crime.

 

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