Ex-marido de Yeda Crusius é excluído de ação civil pública

O ex-marido da ex-governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), e outras duas pessoas ligadas a ela foram retirados pela Justiça Federal de uma ação civil pública sobre supostas irregularidades na gestão dela no Estado.

A juíza Simone Barbisan Fortes não viu indícios de atos de improbidade contra Carlos Crusius, a ex-assessora de Yeda, Walna Menezes, e seu ex-tesoureiro de campanha, Rubens Bordini.

O processo é consequência da Operação Rodin, da Polícia Federal, deflagrada em 2007 para apurar irregularidades no Detran gaúcho. Segundo o Ministério Público Federal, R$ 44 milhões foram desviados do órgão.

A inclusão de Yeda no processo está suspensa porque o Superior Tribunal de Justiça ainda não decidiu se o julgamento da ex-governadora é de competência da Justiça Federal de primeira instância.

As suspeitas de fraudes no Detran chegaram a provocar uma ameaça de impeachment à então governadora, em 2009.

Outro réu no caso é o deputado federal José Otávio Germano (PP-RS), que nega envolvimento em irregularidades.

Outras duas ações de improbidade administrativa e uma ação penal relacionadas à Operação Rodin também tramitam na Justiça.