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21/08/2011 - 10h07

Vice que vai assumir Prefeitura de Campinas pede trégua

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MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS
RODRIGO VIZEU
ENVIADO A CAMPINAS

O vice-prefeito de Campinas Demétrio Vilagra (PT), que vai assumir a prefeitura após a cassação de Hélio de Oliveira Santos, o dr. Hélio (PDT), divulgou nota no sábado (20) pedindo trégua. "Conclamo todos os partidos, vereadores, empresários, mídia e a sociedade para que este seja o momento final da crise", afirmou.

Dr. Hélio sofreu impeachment na madrugada de sábado pela Câmara dos Vereadores. Ele sofreu três acusações, entre elas a de omissão diante do esquema de corrupção que teria sido montado por sua mulher, Rosely Nassim Santos.

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Divulgação
Demétrio Vilagra (PT), que assumiu a prefeitura, é um dos nomes citados na investigação do Ministério Público
Demétrio Vilagra (PT), que assumiu a prefeitura, é um dos nomes citados na investigação do Ministério Público

O pedetista foi abandonado por sua base de apoio na Câmara. Dos 33 vereadores de Campinas, 32 votaram a favor do impeachment do prefeito na acusação de ter cometido infrações político-administrativas ao não impedir um suposto esquema de corrupção e irregularidades na aprovação de loteamentos e na instalação de antenas de telefonia celular.

Antes que as irregularidades em sua administração viessem à tona, ele chegou a ter o apoio de 23 vereadores.

Os vereadores que faziam parte da base de apoio do prefeito antes que o caso viesse à tona justificaram o voto pela cassação como decisão "partidária" e uma resposta à indignação popular.

O petista Jaírson Canário disse que a mudança de posicionamento ocorreu após a publicação de uma gravação [na véspera do início do processo] em que o vereador Aurélio Cláudio (PDT) dá a entender que os votos favoráveis ao prefeito estariam sendo negociados.

"O PT tinha uma posição que era contra a cassação, mas, depois de um fato novo na imprensa colocando a idoneidade dessa casa em xeque, ficou deliberado que votássemos favorável."

A influência da gravação é, inclusive, o argumento utilizado pela defesa de dr. Hélio para questionar na Justiça a validade do julgamento. Para o advogado Alberto Rollo, os vereadores votaram "constrangidos".

 

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