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31/08/2011 - 16h30

Oposição faz manifesto contra impunidade e corrupção

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MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA

Um dia depois de a Câmara absolver a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), as principais lideranças da oposição no Congresso fizeram, nesta quarta-feira (31), um novo manifesto contra a impunidade e a favor da CPI da Corrupção, para apurar suspeitas de irregularidades em diversos ministérios do governo.

Até agora, a CPI já conta com o apoio de 126 deputados e 20 senadores. Para sair do papel, precisa da assinatura de 171 deputados e 27 senadores.

Estavam presentes no ato PSDB, DEM, PPS e PSOL. "Nunca, em tempo algum, essa CPI se justificou tanto como agora. Ontem, em um momento infeliz da Câmara, provocamos mais um desgaste e uma razão de desesperança para a sociedade", afirmou o líder do PSDB no Senador, Álvaro Dias (PR), referindo-se ao resultado da sessão que absolveu Jaqueline.

"Tenho ampla convicção que a CPI só será constituída com a ampla mobilização da sociedade", completou o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA).

Jaqueline Roriz foi absolvida, por 166 votos favoráveis à cassação, 265 contrários e 20 abstenções.

Para ter perdido o mandato, pelo menos 257 deputados, dos 513, precisariam ter votado a favor da cassação. Ela foi a primeira parlamentar a ser julgada por este Congresso --os deputados e senadores tomaram posse em fevereiro.

ACUSAÇÃO

Jaqueline foi filmada, em 2006, recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM do Distrito Federal. Na época, ela era candidata a deputada distrital.

A gravação só foi divulgada em março deste ano, quando ela já estava no cargo de deputada federal e admitiu, então, que o dinheiro era para caixa dois de campanha.

Hoje, o PSOL também prometeu apresentar requerimento para inclusão da PEC do voto aberto na pauta do plenário. O partido acredita que o voto secreto foi um dos motivos que levou à absolvição de Jaqueline.

 

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