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21/09/2011 - 08h34

Político não pode 'tremer' quando for acusado, diz Lula

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GRACILIANO ROCHA
DE SALVADOR

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, em Salvador (BA), que "político tem que ter casco duro" e não pode "tremer" cada vez que for acusado de fazer "coisa errada".

A declaração se referia aos ex-ministros Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura) e Pedro Novais (Turismo).

Segundo Lula, eles pediram exoneração porque não resistiram à pressão de suspeitas de envolvimento em casos de corrupção.

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Daniel Marenco/Folhapress
Ex-presidente Lula durante visita ontem a Feira de Santana, na Bahia
Ex-presidente Lula durante visita ontem a Feira de Santana, na Bahia

O ex-presidente não fez menção ao petista Antonio Palocci, que saiu da Casa Civil em junho.

"Político tem que ter casco duro. Se o político tremer cada vez que alguém disser uma coisa errada sobre ele e não enfrentar a briga para dizer que está certo, acaba saindo mesmo", disse o petista, durante cerimônia da Universidade Federal da Bahia.

Ele recebeu o título de doutor honoris causa em meio a protestos de estudantes.

Um grupo de manifestantes reivindicou do governo federal a aplicação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) em educação.

Enquanto Lula discursava, citando números de sua gestão para o setor, os estudantes gritavam do lado de fora do auditório.

No fim da cerimônia, eles foram autorizados a entrar e ergueram cartazes. Lula brincou com os manifestantes, dizendo que dedicava a eles o título que acabara de receber.

ELEIÇÕES

Ao falar com a imprensa, Lula minimizou o peso das pesquisas eleitorais que apontam a senadora Marta Suplicy (PT) na liderança da corrida pela Prefeitura de São Paulo, em 2012.

Ele defendeu que o partido lance "pessoas novas" para ganhar a eleição.

Segundo o Datafolha, a ex-prefeita (2001-2004) tem hoje 31% das intenções de voto.

Já o ministro da Educação, Fernando Haddad, o preferido de Lula, oscila entre 1% ou 2%, dependendo do cenário.

"O PT tem 30%, qualquer que seja o candidato", afirmou o ex-presidente.

 

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