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Carro avança sobre manifestantes durante ato anticorrupção em Curitiba
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ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
Um veículo avançou duas vezes, de ré, em direção aos manifestantes que protestavam contra a corrupção nesta quarta-feira (12), em Curitiba. Ninguém foi atingido.
Cerca de 500 pessoas participavam do protesto no momento --a maioria eram jovens, com idades entre 15 e 20 anos.
O carro, dirigido por um homem que aparentava ter cerca de 25 anos, tentava escapar do bloqueio da avenida Cândido de Abreu durante o protesto. Ele avançou sobre o canteiro central e pegou a pista que estava livre, no sentido contrário, passando entre alguns manifestantes.
No momento em que o carro cruzou o protesto, alguns jovens protestaram com gritos e deram tapas na carroceria. O carro acelerou e, em seguida, perseguido por cerca de 20 pessoas, parou, deu ré e avançou sobre os manifestantes, que recuaram.
O gesto foi repetido uma outra vez, alguns segundos depois, mais à frente. Os manifestantes não conseguiram parar o carro e, depois, foram desencorajados da perseguição por algumas lideranças do protesto.
A Polícia Militar não acompanhava a manifestação no momento do incidente.
INTERNET
Os integrantes do protesto se mobilizaram pela internet. Eles saíram da praça Santos Andrade, no centro de Curitiba, por volta das 14h30, e caminharam até a sede do governo estadual, no bairro Centro Cívico.
Segundo os participantes, cerca de mil pessoas chegaram a integrar a passeata em seu início.
Os jovens carregavam faixas pedindo a qualificação da corrupção como crime hediondo, a criação de varas exclusivas para o julgamento da corrupção no Judiciário e o fim do voto secreto no Legislativo.
Entre os grupos que se identificaram no protesto, estão o Anonymous (que "luta contra o que está errado, e a corrupção é o principal motivo de as coisas estarem erradas", segundo um dos integrantes do grupo) e o Libertários, que está reunindo assinaturas para se tornar um partido político, com o objetivo de "diminuir o Estado".
"Nosso objetivo único é reduzir o governo. A gente paga muito imposto, não temos eficiência e eles [os governantes] só ficam atendendo interesses de empresários, interesses próprios", diz Leopoldo Castilho, 23, um dos integrantes do grupo.
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