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17/10/2011 - 17h36

Acusação de Geddel sobre grampo provoca bate-boca na Bahia

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GRACILIANO ROCHA
DE SALVADOR

A suspeita levantada pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) da existência de um esquema de espionagem de opositores pelo governo Jaques Wagner (PT) elevou a temperatura política na Bahia.

Após o petista negar que seu governo faça grampos ilegais de adversários, o vice Otto Alencar (PSD) também reagiu à suspeita do peemedebista. "O Geddel está perdido no tempo e no espaço, fica atirando em todas as direções porque ele ainda não assimilou a derrota de 2010", disse Alencar.

Geddel Lima afirma que governo da Bahia o grampeou

Ex-ministro da Integração Nacional (2007-2010) e hoje vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, o peemedebista foi derrotado por Wagner na disputa para o governo no ano passado.

Aliado do PT no plano nacional, Geddel faz oposição ao petista na Bahia.

No final de semana, Geddel afirmou ter recebido a informação de que seus telefones estariam grampeados pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia.

O ex-ministro disse que formalizaria hoje à Polícia Federal o pedido para que a informação sobre o suposto grampo seja apurada. Ele ainda não fez isso.

Procurados pela Folha, Geddel e seu irmão, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB), afirmaram que decidiram pedir providências diretamente ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Geddel disse que não polemizaria sobre as declarações do vice-governador porque não pretende politizar o caso.

O ex-ministro disse que a informação do suposto grampo partiu da mesma fonte que o alertou, em 2003, sobre gravações ilegais em seus telefones.

Na época, a PF concluiu que os grampos ilegais, feitos entre abril e agosto de 2002, tiveram origem na Secretaria da Segurança Pública baiana, durante a gestão de aliados do senador Antonio Carlos Magalhães (1927-2007), adversário de Geddel.

Naquele período, o então pefelista Otto Alencar assumira o governo em um mandato-tampão de governador com a renúncia do correligionário César Borges (hoje no PR) para disputar o Senado.

Alencar disse que não foi o responsável pelos grampos de 2002 porque apenas cuidou da transição do governo e não nomeou ninguém para a Secretaria da Segurança.

 

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