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26/10/2011 - 20h29

Base diz que substituição de ministro não prejudica Copa

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MARIA CLARA CABRAL
ANDREIA SADI
DE BRASÍLIA

Líderes da base aliada ao governo negaram nesta quarta-feira que a saída de Orlando Silva do Ministério do Esporte possa afetar a realização da Copa e da Olimpíadas no Brasil.

O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), ressaltou que o governo está mostrando sua soberania com a Fifa e demonstrando sua capacidade de tocar as obras para os eventos.

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"Não há nenhuma repercussão negativa com a saída do ministro. Se tivesse coisas paradas, aí teríamos um problema, mas todos os procedimentos estão sendo feitos", disse Teixeira.

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), também negou que a saída do ministro prejudique a relação do PT com o PC do B. O deputado ressalta que a legenda, do ex-ministro Orlando Silva, sempre esteve ao lado dos petistas e isso não deve mudar.

"Eles são e continuarão sendo aliados de primeira linha", afirmou Vaccarezza.

O líder do PC do B no Senado, Inácio Arruda, defendeu que o ministério permaneça com o partido. Ele citou o nome do deputado federal Aldo Rebelo e da ex-prefeita de Olinda Luciana Santos como "grandes quadros".

"Temos quadros excepcionais, Aldo é excelente, Luciana Santos também. Sem contar outros nomes da bancada", disse Arruda.

A cúpula do PC do B está reunida a portas fechadas na liderança da Câmara.

OPOSIÇÃO

Já a oposição ressalta para o perigo de deixar um ministro interino no ministério do Esporte. Para ACM Neto (BA), líder do DEM na Câmara, isso pode pesar nas negociações sobre a Copa e Olimpíada.

"O ideia é que a indicação do novo ministro respeitasse agora critérios técnicos, não levassem em conta apenas o partidarismo", afirmou ACM Neto.

 

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