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13/07/2012 - 16h58

Governo Dilma oferece reajuste de até 45% para professores em 3 anos

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FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA

Atualizado às 23h30.

Professores de universidades federais, em greve há quase dois meses, receberam nesta sexta-feira proposta da gestão Dilma de um reajuste salarial entre 12% e 40%. Somado a aumento já concedido em março, o reajuste máximo chega a 45%.

A oferta inclui os docentes de institutos federais. Ao todo, abrangerá 143 mil servidores, entre ativos e inativos.

O aumento, diz o Ministério do Planejamento, será dado ao longo de três anos e terá impacto de R$ 3,9 bilhões nos cofres públicos --o orçamento do Ministério da Educação, em 2012, é de R$ 85 bilhões.

Apesar de reconhecer avanços, sindicatos dos docentes também apontaram falhas na proposta e não deram prazo para o fim da greve.

"Do jeito que está, não contempla nossas reivindicações, que é uma carreira atrativa para todos os níveis. Vamos encaminhar a proposta às bases para avaliação", disse Marinalva Oliveira, presidente do Andes, o sindicato nacional.

Os maiores reajustes serão concedidos a docentes com maior titulação. Doutores, por exemplo, terão de 30% a 40%. Já os professores com título de mestre, de 25% a 27%.

"Para o governo, essa proposta vai além do que vinha sendo colocado na mesa de negociação e representa o compromisso da nossa presidenta com a educação", disse a ministra Miriam Belchior (Planejamento), em entrevista coletiva. Uma nova reunião entre governo e entidades está agendada ainda neste mês.

O governo enfrenta uma onda de greves e paralisações de servidores. Os professores, vinculados ao MEC, foram os primeiros a receber uma proposta concreta. A pasta era comandada, até janeiro, pelo petista Fernando Haddad, candidato à Prefeitura de São Paulo nas eleições deste ano.

Sobre a proposta ter ocorrido após dois meses de paralisação, o governo diz que a greve foi precipitada, já que tem até agosto para concluir a proposta do orçamento de 2013.

Outra mudança proposta pelo governo foi a redução das etapas para se atingir o topo da carreira, uma das demandas dos docentes. Os atuais 17 degraus passarão a 13.

O ministro Aloizio Mercadante (Educação) reconheceu, porém, que não há previsão para as demandas de técnicos administrativos de universidades e institutos federais, em greve há um mês.

 

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