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'Sofri muito com a questão da beleza', diz Ingrid Guimarães
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CLARISSA FALBO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em sua nova empreitada no teatro, a atriz Ingrid Guimarães vive uma mulher super preocupada com sua aparência que termina um relacionamento ao descobrir que o seu namorado não a acha linda. A atriz conversou com a sãopaulo sobre "Razões para Ser Bonita", que estreia em 21 de setembro, no Teatro Vivo, no Morumbi, zona sul de São Paulo.
Patricia Stavis - 10.jun.10/Folhapress | ||
Ingrid Guimarães interpreta no teatro uma mulher preocupada com a aparência e que termina um relacionamento |
sãopaulo - Como surgiu a ideia de encenar a peça?
Ingrid Guimarães - Eu já conhecia a obra do Neil Labute. "Razões" é a terceira peça de uma trilogia escrita por ele. A [atriz] Deborah Evelyn me deu o livro de presente. Ela assistiu ao espetáculo em Nova York. Eu vi em Londres. O texto trata de assuntos que me interessam muito. Quis montar e comprei os direitos.
Do que trata a peça?
O espetáculo aborda os arquétipos da beleza, mas não só isso. Fala também de encontros e desencontros e da impossibilidade de amar. Põe uma lente de aumento na vida de pessoas que valorizam muito a aparência e pautam suas relações pela beleza. Na história, uma mulher descobre que o seu namorado não a acha linda, que ele acha o rosto dela comum. Isso é engraçado, porque as pessoas se arrumam, se produzem tanto para ficarem iguais aos personagens das novelas, a quem aparece nas revistas. Todo mundo fica igual, mas aí ninguém quer ser comum.
Para você até que ponto a beleza é importante?
Na minha adolescência e na minha infância sofri muito com a questão da beleza. Me sentia um patinho feio. Hoje vejo quanto tempo perdi com isso, eu poderia ter me interessado por outras coisas em vez de ter me estressado com isso. A beleza, no fundo, não define muitas coisas em nossas vidas. Um cara pode estar com você só por conta da sua beleza, mas se você não for uma pessoa legal, o relacionamento não vai durar. No trabalho, você pode até conseguir um emprego por ser linda, mas se não for talentosa e competente também, não vai ficar com a vaga.
Como foi trabalhar com o diretor João Fonseca?
Sou fã do João, acompanhava a produção dele no grupo Os Fodidos Privilegiados. João transformou o texto em uma encenação a cara dele. Participou da adaptação da obra pelos elementos que criava para a encenação durante os ensaios. O João consegue dar a opinião dele sobre o que é o teatro em todas as peças que ele faz.
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